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28/09/2005
-
18h14
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
As lideranças das bancadas do PP, do PTB fecharam acordo para apoiar o candidato do governo Aldo Rebelo (PC do B-SP). Já o PDT liberou a bancada. Juntos, os candidatos das três legendas --Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP), Alceu Collares (PDT-RS) e Ciro Nogueira (PP-PI) --obtiveram 135 votos. São estes votos que devem definir o nome do novo presidente da Casa.
Concorrem no segundo turno o candidato da oposição, José Thomaz Nonô (PFL-AL), e o candidato governista, Aldo Rebelo (PC do B-SP). Ambos tiveram 182 votos.
Em tese, Aldo poderia agregar os votos do PP e do PTB, pois as duas siglas compõem a base aliada. No entanto, o PTB está praticamente dividido em dois blocos. Congressistas alinhados com o ministro Walfrido Mares Guia (Turismo) devem escolher Aldo. Os parlamentares ligados ao deputado cassado Roberto Jefferson, por outro lado, devem optar por Nonô.
Aldo também não tem garantias em relação ao PP. Embora próximo ao Planalto, 13 deputados evangélicos que adiantaram que não pretendem votar no candidato govenista. Além disso, Ciro Nogueira se sentiu prejudicado pela ação do governo para cooptar o apoio do PL.
Antes de iniciar a sessão de votação do segundo turno, as três bancadas foram visitadas pelos dois candidatos. Oposição e governistas receberam o reforço de senadores e ministros. O PFL, por exemplo, convocou os senadores Antônio Carlos Magalhães (BA) e Heráclito Fortes (PI) para ajudar a ampliar o apoio a Nonô.
Do lado do governo, o ministro Márcio Fortes (Cidades), indicado pelo ex-deputado Severino Cavalcanti, visitou a bancada do PP. Walfrido Mares Guia (Turismo) também participou das negociações na Câmara.
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PP e PTB fecham acordo com Aldo; PDT libera bancada
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da Folha Online, em Brasília
As lideranças das bancadas do PP, do PTB fecharam acordo para apoiar o candidato do governo Aldo Rebelo (PC do B-SP). Já o PDT liberou a bancada. Juntos, os candidatos das três legendas --Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP), Alceu Collares (PDT-RS) e Ciro Nogueira (PP-PI) --obtiveram 135 votos. São estes votos que devem definir o nome do novo presidente da Casa.
Concorrem no segundo turno o candidato da oposição, José Thomaz Nonô (PFL-AL), e o candidato governista, Aldo Rebelo (PC do B-SP). Ambos tiveram 182 votos.
Em tese, Aldo poderia agregar os votos do PP e do PTB, pois as duas siglas compõem a base aliada. No entanto, o PTB está praticamente dividido em dois blocos. Congressistas alinhados com o ministro Walfrido Mares Guia (Turismo) devem escolher Aldo. Os parlamentares ligados ao deputado cassado Roberto Jefferson, por outro lado, devem optar por Nonô.
Aldo também não tem garantias em relação ao PP. Embora próximo ao Planalto, 13 deputados evangélicos que adiantaram que não pretendem votar no candidato govenista. Além disso, Ciro Nogueira se sentiu prejudicado pela ação do governo para cooptar o apoio do PL.
Antes de iniciar a sessão de votação do segundo turno, as três bancadas foram visitadas pelos dois candidatos. Oposição e governistas receberam o reforço de senadores e ministros. O PFL, por exemplo, convocou os senadores Antônio Carlos Magalhães (BA) e Heráclito Fortes (PI) para ajudar a ampliar o apoio a Nonô.
Do lado do governo, o ministro Márcio Fortes (Cidades), indicado pelo ex-deputado Severino Cavalcanti, visitou a bancada do PP. Walfrido Mares Guia (Turismo) também participou das negociações na Câmara.
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