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28/09/2005
-
19h35
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Os dois candidatos à presidência da Câmara dos Deputados que disputam o segundo turno trocaram insinuações em seus discursos que antecedem o início do processo de votação.
De um lado, o oposicionista José Thomaz Nonô (PFL-AL) partiu para a ofensiva e adotou um tom mais agressivo do que o utilizado no primeiro turno. Do outro, Aldo Rebelo (PC do B-SP), candidato governista, respondeu aos ataques, mas em tom conciliador.
Nonô disse que que não teria de dar satisfação ao Executivo pelas decisões tomadas pela Casa, uma referência ao currículo do adversário Aldo, que foi ministro da Coordenação Política.
"O presidente da República não mandará aqui. Meu primeiro ato, se for eleito, é pedir amanhã audiência com o presidente Lula e pode ser aberta, porque lá não tratarei de cargo e de verba", afirmou.
Ele criticou a liberação de verbas orçamentárias na tentativa de garantir apoio ao governista. "Bastou ter um candidato independente que saíram R$ 500 milhões [do orçamento]. Então, com um presidente independente, sairão mais R$ 500 milhões, mais R$ 500 milhões, mais R$ 500 milhões."
Em resposta , Aldo disse não acreditar que deputados votariam nas eleições pautados por dinheiro. Acrescentou que seu passado político serve de resposta para as insinuações de que terá vinculação com o Executivo.
"Nunca dependi do governo para ser eleito", afirmou. "Acima do governo está o país, Acima do governo está está o povo, Acima do governo está está a necessidade de restabelecer o diálogo", acrescentou. Como compromisso, disse que projetos enviados pelo Executivo não serão votados caso haja propostas similares em tramitação no Congresso Nacional.
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Nonô ataca governo e Aldo usa tom conciliador em discurso
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da Folha Online, em Brasília
Os dois candidatos à presidência da Câmara dos Deputados que disputam o segundo turno trocaram insinuações em seus discursos que antecedem o início do processo de votação.
De um lado, o oposicionista José Thomaz Nonô (PFL-AL) partiu para a ofensiva e adotou um tom mais agressivo do que o utilizado no primeiro turno. Do outro, Aldo Rebelo (PC do B-SP), candidato governista, respondeu aos ataques, mas em tom conciliador.
Nonô disse que que não teria de dar satisfação ao Executivo pelas decisões tomadas pela Casa, uma referência ao currículo do adversário Aldo, que foi ministro da Coordenação Política.
"O presidente da República não mandará aqui. Meu primeiro ato, se for eleito, é pedir amanhã audiência com o presidente Lula e pode ser aberta, porque lá não tratarei de cargo e de verba", afirmou.
Ele criticou a liberação de verbas orçamentárias na tentativa de garantir apoio ao governista. "Bastou ter um candidato independente que saíram R$ 500 milhões [do orçamento]. Então, com um presidente independente, sairão mais R$ 500 milhões, mais R$ 500 milhões, mais R$ 500 milhões."
Em resposta , Aldo disse não acreditar que deputados votariam nas eleições pautados por dinheiro. Acrescentou que seu passado político serve de resposta para as insinuações de que terá vinculação com o Executivo.
"Nunca dependi do governo para ser eleito", afirmou. "Acima do governo está o país, Acima do governo está está o povo, Acima do governo está está a necessidade de restabelecer o diálogo", acrescentou. Como compromisso, disse que projetos enviados pelo Executivo não serão votados caso haja propostas similares em tramitação no Congresso Nacional.
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