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29/09/2005
-
19h24
LÚCIA BAKOS
da Folha Online
O pedido de revogação da prisão preventiva do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf e de seu filho Flávio foi negado nesta quinta-feira pela juíza da 2ª Vara Criminal paulista, Sílvia Maria Rocha. Detidos há 19 dias na sede da Superintendência da Polícia Federal, a prisão preventiva dos dois tem prazo indeterminado e foi aceita por Silvia Maria no dia 9 de setembro.
O pedido de soltura foi apresentado à Justiça Federal pela defesa dos Maluf na segunda-feira. Antes de ser encaminhado à juíza anteontem, ele foi apreciado pelo MPF (Ministério Público Federal) que também deu parecer contrário.
Em sua decisão, a juíza não aceitou a argumentação dos advogados de que o interrogatório do doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi --que teria operado para a família no exterior--, já ocorreu e, portanto, não existiria mais motivos para manter o ex-prefeito e seu filho presos.
Birigüi falou à Justiça Federal semana passada sobre as escutas telefônicas feitas pela PF que mostrariam Flávio tentando induzi-lo a não revelar detalhes da operação à polícia.
Ao decretar a prisão preventiva de Maluf e Flávio, a juíza entendeu que ambos poderiam atrapalhar o andamento do processo --que corre em segredo de Justiça-- ocultando provas e coagindo testemunhas.
Pai e filho são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha.
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da Folha Online
O pedido de revogação da prisão preventiva do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf e de seu filho Flávio foi negado nesta quinta-feira pela juíza da 2ª Vara Criminal paulista, Sílvia Maria Rocha. Detidos há 19 dias na sede da Superintendência da Polícia Federal, a prisão preventiva dos dois tem prazo indeterminado e foi aceita por Silvia Maria no dia 9 de setembro.
O pedido de soltura foi apresentado à Justiça Federal pela defesa dos Maluf na segunda-feira. Antes de ser encaminhado à juíza anteontem, ele foi apreciado pelo MPF (Ministério Público Federal) que também deu parecer contrário.
Em sua decisão, a juíza não aceitou a argumentação dos advogados de que o interrogatório do doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi --que teria operado para a família no exterior--, já ocorreu e, portanto, não existiria mais motivos para manter o ex-prefeito e seu filho presos.
Birigüi falou à Justiça Federal semana passada sobre as escutas telefônicas feitas pela PF que mostrariam Flávio tentando induzi-lo a não revelar detalhes da operação à polícia.
Ao decretar a prisão preventiva de Maluf e Flávio, a juíza entendeu que ambos poderiam atrapalhar o andamento do processo --que corre em segredo de Justiça-- ocultando provas e coagindo testemunhas.
Pai e filho são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha.
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