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30/09/2005
-
18h57
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta sexta-feira que acabar com a verticalização das coligações eleitorais neste momento seria o "caos". O senador comentou a reforma política que foi enviada à Câmara, e que deveria ser votada hoje para ter validade já nas eleições de 2006.
"Nós precisamos precisamos acabar com a verticalização que, a exemplo do financiamento público, é defensável como conceito, mas não pode ser implantada agora. Tem que ser implantada como conseqüência da reforma", disse ele.
Um dos pontos polêmicos da reforma é justamente acabar com a verticalização, isto é, a obrigatoriedade de repetir em nível local os acordos políticos fechados em nível nacional.
Segundo Calheiros, a resposta para a crise atual está, antes de tudo, na aprovação dos projetos de reforma política. Essa reforma, no entanto, tem pontos polêmicos, como amenizar a chamada cláusula de barreira, que exige um desempenho mínimo dos partidos em nível nacional, sob pena de perderem tempo no horário eleitoral gratuito e acesso ao Fundo Partidário. Calheiros é a favor de manter a "cláusula", para ele, uma forma de eliminar os "partidos de aluguel" para "melhorar a governabilidade".
Ele afirmou que ainda que esse projeto passe na Câmara, seria barrado no Senado, onde não conta com o apoio dos grandes partidos na Casa.
O presidente do Senado também afirmou ser favorável à instituição da "lista fechada", em que os eleitores votam em um rol de candidatos apresentado pelo partido, e não em um político individualmente. "O Brasil é exatamente o único país em que continua o voto na pessoa, no candidato, nãos nos partidos políticos, o que fragiliza muitos os partidos", afirma.
"Ninguém vai entender se o Congresso apurar e punir e não mudar a lei, porque esses crimes vão continuar a acontecer", disse ele. O senador afirmou que acredita na votação da emenda constitucional, que estende o prazo para a votação da reforma política a tempo das eleições de 2006.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Renan Calheiros
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Calheiros afirma que acabar com a verticalização agora seria o "caos"
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da Folha Online
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta sexta-feira que acabar com a verticalização das coligações eleitorais neste momento seria o "caos". O senador comentou a reforma política que foi enviada à Câmara, e que deveria ser votada hoje para ter validade já nas eleições de 2006.
"Nós precisamos precisamos acabar com a verticalização que, a exemplo do financiamento público, é defensável como conceito, mas não pode ser implantada agora. Tem que ser implantada como conseqüência da reforma", disse ele.
Um dos pontos polêmicos da reforma é justamente acabar com a verticalização, isto é, a obrigatoriedade de repetir em nível local os acordos políticos fechados em nível nacional.
Segundo Calheiros, a resposta para a crise atual está, antes de tudo, na aprovação dos projetos de reforma política. Essa reforma, no entanto, tem pontos polêmicos, como amenizar a chamada cláusula de barreira, que exige um desempenho mínimo dos partidos em nível nacional, sob pena de perderem tempo no horário eleitoral gratuito e acesso ao Fundo Partidário. Calheiros é a favor de manter a "cláusula", para ele, uma forma de eliminar os "partidos de aluguel" para "melhorar a governabilidade".
Ele afirmou que ainda que esse projeto passe na Câmara, seria barrado no Senado, onde não conta com o apoio dos grandes partidos na Casa.
O presidente do Senado também afirmou ser favorável à instituição da "lista fechada", em que os eleitores votam em um rol de candidatos apresentado pelo partido, e não em um político individualmente. "O Brasil é exatamente o único país em que continua o voto na pessoa, no candidato, nãos nos partidos políticos, o que fragiliza muitos os partidos", afirma.
"Ninguém vai entender se o Congresso apurar e punir e não mudar a lei, porque esses crimes vão continuar a acontecer", disse ele. O senador afirmou que acredita na votação da emenda constitucional, que estende o prazo para a votação da reforma política a tempo das eleições de 2006.
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