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04/10/2005
-
20h46
da Folha Online
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reuniu-se nesta terça-feira com os presidentes das CPIs dos Bingos, Efraim Moraes (PFL-PB), dos Correios, Delcídio Amaral (PT-MS), e do Mensalão, Amir Lando (PMDB-RO), para acertar três medidas para facilitar os trabalhos das comissões.
A primeira delas é a contratação de duas empresas de auditoria para ajudar na análise dos documentos. Também foi acertado o aumento do espaço físico para que os técnicos possam trabalhar. O Senado também irá disponibilizar cinco consultores para trabalharem na equipe técnica de cada CPI.
Segundo informou Amaral, até a próxima quinta-feira, os presidentes das três comissões esperam ter em mãos os orçamentos feitos com as empresas Price Whiterhouse, Boucinhas e KPMG. Calheiros também informou que assim que as duas empresas indicadas pelas CPIs chegarem as suas mãos, em três dias elas poderão começar os trabalhos.
Para acelerar a contratação das duas empresas, o presidente do Senado vai dispensar a exigência de licitação, alegando urgência para a realização dos trabalhos.
De acordo com ele, há recursos suficientes no orçamento do Senado para a contratação destas empresas. "O Senado é quem vai pagar. Tem orçamento para isso e eu darei suporte financeiro e político", afirmou Calheiros.
Salas da Biblioteca
Quanto a ampliação do espaço físico para o trabalho dos técnicos das três comissões, o presidente do Senado determinou que fossem reservadas algumas salas da Biblioteca do Senado para este fim. Atualmente, todos os documentos estão reunidos na sala-cofre das comissões que funciona na Ala Nilo Coelho.
Calheiros evitou, no entanto, falar em prorrogação dos trabalhos das CPIs. A dos Correios, por exemplo, tem que apresentar as conclusões das investigações até 15 de dezembro. "Só o andamento das investigações é que dirá se haverá necessidade ou não de prorrogação dos trabalhos", disse.
O presidente da CPI dos Correios afirmou que só pedirá a prorrogação dos trabalhos, caso as investigações não sejam concluídas até a data. Já Efraim Moraes, preferiu manter a prudência do presidente do Senado. A seu ver ainda é cedo para discutir uma eventual prorrogação das investigações na CPI dos Bingos.
"Chegando no prazo, se o relator entender que é necessária a prorrogação, os próprios membros da CPI tomarão a iniciativa de pedi-la" afirmou.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Leia o que já foi publicado sobre o caso do "mensalão"
Senado anuncia medidas para auxiliar CPIs
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reuniu-se nesta terça-feira com os presidentes das CPIs dos Bingos, Efraim Moraes (PFL-PB), dos Correios, Delcídio Amaral (PT-MS), e do Mensalão, Amir Lando (PMDB-RO), para acertar três medidas para facilitar os trabalhos das comissões.
A primeira delas é a contratação de duas empresas de auditoria para ajudar na análise dos documentos. Também foi acertado o aumento do espaço físico para que os técnicos possam trabalhar. O Senado também irá disponibilizar cinco consultores para trabalharem na equipe técnica de cada CPI.
Segundo informou Amaral, até a próxima quinta-feira, os presidentes das três comissões esperam ter em mãos os orçamentos feitos com as empresas Price Whiterhouse, Boucinhas e KPMG. Calheiros também informou que assim que as duas empresas indicadas pelas CPIs chegarem as suas mãos, em três dias elas poderão começar os trabalhos.
Para acelerar a contratação das duas empresas, o presidente do Senado vai dispensar a exigência de licitação, alegando urgência para a realização dos trabalhos.
De acordo com ele, há recursos suficientes no orçamento do Senado para a contratação destas empresas. "O Senado é quem vai pagar. Tem orçamento para isso e eu darei suporte financeiro e político", afirmou Calheiros.
Salas da Biblioteca
Quanto a ampliação do espaço físico para o trabalho dos técnicos das três comissões, o presidente do Senado determinou que fossem reservadas algumas salas da Biblioteca do Senado para este fim. Atualmente, todos os documentos estão reunidos na sala-cofre das comissões que funciona na Ala Nilo Coelho.
Calheiros evitou, no entanto, falar em prorrogação dos trabalhos das CPIs. A dos Correios, por exemplo, tem que apresentar as conclusões das investigações até 15 de dezembro. "Só o andamento das investigações é que dirá se haverá necessidade ou não de prorrogação dos trabalhos", disse.
O presidente da CPI dos Correios afirmou que só pedirá a prorrogação dos trabalhos, caso as investigações não sejam concluídas até a data. Já Efraim Moraes, preferiu manter a prudência do presidente do Senado. A seu ver ainda é cedo para discutir uma eventual prorrogação das investigações na CPI dos Bingos.
"Chegando no prazo, se o relator entender que é necessária a prorrogação, os próprios membros da CPI tomarão a iniciativa de pedi-la" afirmou.
Com Agência Brasil
Especial
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