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05/10/2005 - 20h51

Corregedoria sugere abertura de processo contra deputados citados nas CPIs

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

O parecer da Corregedoria da Câmara endossou o relatório parcial das CPIs dos Correios e do Mensalão e sugeriu que o Conselho de Ética abra processo por quebra de decoro contra 13 deputados acusados de envolvimento no esquema do "mensalão".

No entanto, eles avaliaram que não é necessário abrir novos processos contra os deputados José Dirceu (PT-SP), Sandro Mabel (PL-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG). Os três já estão com processos abertos no Conselho e uma nova representação atrasaria a conclusão das investigações.

O outros investigados são João Magno (PT-MG), João Paulo Cunha (PT-SP), José Borba (PMDB-PR), José Janene (PP-PR), José Mentor (PT-SP), Josias Gomes (PT-BA), Paulo Rocha (PT-PA), Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), Professor Luizinho (PT-SP), Roberto Brant (PFL-MG), Vadão Gomes (PP-SP) e Wanderval Santos (PL-SP).

A decisão foi aprovada por três dos cinco integrantes da Corregedoria. Os deputados Mussa Demes (PFL-PI) e Odair Cunha (PT-MG) votaram contra a decisão; Ciro Nogueira (PP-PI), Robson Tuma (PFL-SP) e Givaldo Carimbão (PSB-AL).

Odair Cunha afirma não haver provas suficientes para a abertura de processo contra quatro dos envolvidos -- Wanderval Santos (PL-SP), Professor Luizinho (PT-SP), Vadão Gomes (PP-SP) e Pedro Henry (PP-MT).

"Não há provas suficientes para abrir processo contra quatro deputados", disse ao final da reunião. "Eu votei contra porque acho que temos de individualizar as penas, tratar cada um com suas responsabilidades", acrescentou.

Mussa Demes diz que o número é maior, mas prefere não revelar nomes. O pefelista critica ainda a decisão do relator Robson Tuma de não indicar as punições contra cada um dos parlamentares. "O relatório não apresenta à Mesa como deveria, com uma proposta concreta. Devolver à Mesa depois de meses de trabalho, depois de ouvir todos, deixa a Mesa em dificuldades", avaliou.

A Mesa Diretora avalia na próxima terça-feira se há indícios suficientes contra os parlamentares e encaminha o documento ao Conselho de Ética para a abertura de processos.

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