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06/10/2005 - 11h43

Irmão de Celso Daniel afirma que família sofre perseguição

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da Folha Online

Bruno José Daniel Filho, irmão do prefeito de Santo André, Celso Daniel, morto em 2002, afirmou nesta quinta-feira que sua família é perseguida até hoje, segundo ele, porque não aceita a tese de que o assassinato de Daniel foi um crime comum. Bruno depõe nesta manhã na CPI dos Bingos.

O inquérito policial de Celso Daniel concluiu que o seu assassinato não foi crime político nem administrativo, mas seqüestro ou extorsão seguido de morte.

D.Guimarães/Folha Imagem
Bruno Daniel presta depoimento na CPI dos Bingos
Bruno Daniel presta depoimento na CPI dos Bingos
Entretanto, há suspeitas de que a morte do prefeito de Santo André estaria relacionada a um suposto esquema de corrupção montado na cidade. Daniel foi seqüestrado em 18 de janeiro de 2002 e teve o corpo encontrado dois dias depois, em uma estrada de terra, com marcas de bala e sinais de tortura.

A família do prefeito morto sempre bateu pela tese de crime político. Bruno afirmou que a família "não seguirá nesse jogo sórdido" e que não vai aceitar essa "desqualificação".

Segundo ele, "a vida da família tem sido afetada". "Desconfiamos que, por razões políticas, minha esposa tenha sido demitida da Fundação Centro Universitária de Santo André após eu ter dado uma entrevista sobre o caso do Celso."

Sombra

Bruno Daniel disse ainda que o irmão foi torturado antes de morrer e confirmou que o empresário Sérgio Gomes da Silva, conhecido como Sombra, teve participação no assassinato e na tortura.

Ele pediu à Justiça para esclarecer a morte de Celso Daniel e afirmou não ser possível aceitar as investidas do Ministério Público e do Executivo para arquivar as investigações sobre o caso.

O outro irmão do prefeito assassinado, João Francisco Daniel, em depoimento à CPI, também acusou Sombra de ser um homem violento e de ter participado da morte de Celso Daniel.

Com Agência Senado

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