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25/10/2005
-
13h14
da Folha Online
As sub-relatorias da CPI dos Correios planejam investigar cerca de 14 fundos de pensão e 30 corretoras de valores. Juntas, as sub-relatorias de Fundos de Pensão e do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) devem votar pedidos para uma centena de quebra de sigilos bancários, fiscal e telefônico.
Os fundos de pensão e as corretoras, supostamente, seriam conexões do "valerioduto", o esquema de distribuição de recursos a parlamentares montado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza em conjunto com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Enquanto algumas corretoras são suspeitas de serem elos na distribuição de valores financeiros, integrantes da CPI ainda investigam a possibilidade dos fundos serem as fontes desses recursos. O empresário Marcos Valério sustenta a versão de que a origem dos valores repassados são empréstimos bancários.
O deputado Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), relator da sub-relatoria dos fundos, afirmou que seu grupo de trabalho vai aprofundar as investigações sobre as instituições financeiras antes dos interrogatórios dos envolvidos. O parlamentar também afirmou que pretende apresentar sugestões para a mudanças na legislação do sistema financeiro, com o auxílio de profissionais do setor. Ele também pediu a suspensão de alguns depoimentos previstos para os próximos dias.
Depoimentos
Na tarde desta terça-feira, estão agendados depoimentos na sub-relatoria de Contratos. O primeiro a ser tomado é o do ex-presidente dos Correios Egydio Bianchi.
Ele foi sucedido por Hassam Gebrim ainda no governo Fernando Henrique Cardoso. Segundo depoimento de Maurício Marinho, ex-chefe do departamento de Administração e Compras da estatal, a corrupção instalada na empresa teria se iniciado na gestão de Gebrim.
Também será ouvido o ex-subsecretário de Comunicação Institucional da Secom (Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica) Marcus Vinícius di Flora para explicar suas relações com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Flora aparece nas anotações da agenda da ex-secretária Fernanda Karina Somaggio. Em seguida, prestará depoimento Paulo Roberto Kress Moreira, sócio da agência de Correios franqueada Anchieta. Há suspeita de superfaturamento envolvendo as agências franqueadas.
Com Agência Câmara
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
CPI vai investigar 14 fundos, 30 corretoras e pedir 100 quebras de sigilos
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As sub-relatorias da CPI dos Correios planejam investigar cerca de 14 fundos de pensão e 30 corretoras de valores. Juntas, as sub-relatorias de Fundos de Pensão e do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) devem votar pedidos para uma centena de quebra de sigilos bancários, fiscal e telefônico.
Os fundos de pensão e as corretoras, supostamente, seriam conexões do "valerioduto", o esquema de distribuição de recursos a parlamentares montado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza em conjunto com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Enquanto algumas corretoras são suspeitas de serem elos na distribuição de valores financeiros, integrantes da CPI ainda investigam a possibilidade dos fundos serem as fontes desses recursos. O empresário Marcos Valério sustenta a versão de que a origem dos valores repassados são empréstimos bancários.
O deputado Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), relator da sub-relatoria dos fundos, afirmou que seu grupo de trabalho vai aprofundar as investigações sobre as instituições financeiras antes dos interrogatórios dos envolvidos. O parlamentar também afirmou que pretende apresentar sugestões para a mudanças na legislação do sistema financeiro, com o auxílio de profissionais do setor. Ele também pediu a suspensão de alguns depoimentos previstos para os próximos dias.
Depoimentos
Na tarde desta terça-feira, estão agendados depoimentos na sub-relatoria de Contratos. O primeiro a ser tomado é o do ex-presidente dos Correios Egydio Bianchi.
Ele foi sucedido por Hassam Gebrim ainda no governo Fernando Henrique Cardoso. Segundo depoimento de Maurício Marinho, ex-chefe do departamento de Administração e Compras da estatal, a corrupção instalada na empresa teria se iniciado na gestão de Gebrim.
Também será ouvido o ex-subsecretário de Comunicação Institucional da Secom (Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica) Marcus Vinícius di Flora para explicar suas relações com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Flora aparece nas anotações da agenda da ex-secretária Fernanda Karina Somaggio. Em seguida, prestará depoimento Paulo Roberto Kress Moreira, sócio da agência de Correios franqueada Anchieta. Há suspeita de superfaturamento envolvendo as agências franqueadas.
Com Agência Câmara
Especial
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