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26/10/2005 - 12h49

Ex-secretário da Secom nega ter tratado de captação de recursos com Delúbio

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da Folha Online

O ex-secretário adjunto da Secom (Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica), Marcus Vinicius di Flora, afirmou nesta quarta-feira que nunca negociou sobre captação de recursos para campanhas eleitorais com o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares. Flora era o segundo funcionário mais graduado na Secom, somente abaixo do ex-ministro Luiz Gushiken.

A Secom, que foi "rebaixada" na última reforma ministerial, foi colocada para dentro da crise política após acusações de que influenciava na política de contratação de serviços de publicidade nos Correios, segundo depoimentos dos os ex-presidentes dos Correios, Airton Dipp, e João Henrique de Almeida Souza. O órgão, que tinha "status" de ministério, podia indicar membros para o conselho da estatal que decidia sobre os contratos. Gushiken já tratou essas acusações como "denúncias infundadas". "Há licitações. Estas habilitações são técnicas", afirmou ele durante seu depoimento à CPI.

Flora afirmou que seu freqüentes contatos com Delúbio tinham por objetivo a discussão de "pautas públicas" de reuniões do diretório nacional do PT (instância máxima de decisão do partido), da qual fazia parte. O funcionário da Secom também admitiu ter conhecido o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, que pediu uma audiência para conhecer a nova política oficial de comunicação e descrito como "um empresário muito insistente" e que o atendeu em diversas ocasiões.

Na agenda de Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária de Marcos Valério, há pelo menos cinco registros de almoços e jantares entre o publicitário e Marcus Vinicius di Flora. O funcionário afirmou que seus contatos com Valério aconteceram de forma "clara e transparente".

"Há quatro meses esta CPI vem apurando esse assunto e eu não apareci e nem vou aparecer como sacador de Marcos Valério", disse ele, que acrescentou: "não há qualquer indicação de benefício à minha pessoa".

Com Agência Câmara e Agência Senado

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