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27/10/2005
-
17h06
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O relator do caso contra o deputado Sandro Mabel (PL-GO) no Conselho de Ética, Benedito de Lira (PP-AL), já sinalizou que deverá propor a absolvição por falta de provas de seu envolvimento com o suposto esquema do "mensalão". Lira também não comprovou se Mabel de fato ofereceu à deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO) "luvas" de R$ 1 milhão e mais R$ 30 mil por mês para que ela trocasse o PSDB pelo PL.
Raquel e Mabel chegaram a participar de uma acareação, mas os membros do Conselho avaliaram que os dois foram convicentes e que ficou a palavra de um contra o outro.
Mabel responde a processo por quebra de decoro parlamentar devido a uma representação movida pelo PTB. O partido alegou que Mabel era o responsável pela distribuição dos recursos do "mensalão" entre os integrantes do PL.
O parecer de Lira vai ser apresentado ao Conselho de Ética na tarde da próxima segunda-feira.
Agenda
Assim como aconteceu no caso do deputado Romeu Queiroz (PTB-MG), o parecer e o voto do relator devem ser lidos na mesma sessão. Caso não haja pedido de vistas (mais prazo para analisar o parecer), ele poderá ser votado ainda na segunda-feira.
O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), além de marcar a apresentação do parecer sobre o caso Mabel para segunda-feira, confirmou hoje a votação do processo contra Queiroz na terça-feira.
Na tarde de ontem o relator do caso contra Queiroz, deputado Josias Quintal (PSB-RJ), apresentou seu parecer ao Conselho. Foi feito pedido de vistas pelo deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP).
No seu parecer, o relator afirma que o coordenador do PTB de Minas Gerais, José Hertz Cardoso, confirmou que recebeu, a pedido de Queiroz, um cheque de R$ 50 mil da diretora financeira da agência SMPB, Simone Vasconcelos, em junho de 2003.
Na lista apresentada por Simone, Queiroz aparece como tendo sacado R$ 350 mil. Ele admitiu ter recebido outros R$ 102 mil da Usiminas, que foram intermediados pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Izar afirmou que a partir da outra semana o Conselho passará a se dedicar aos casos dos 11 deputados indicados no relatório preliminar das CPIs dos Correios e do Mensalão como envolvidos no esquema do chamado "valerioduto".
Até o momento os deputados Pedro Henry (PP-MT), Professor Luizinho (PT-SP), Roberto Brant (PFL-MG) e Wanderval Santos (PL-SP) foram os únicos a enviar ao Conselho suas defesas prévias.
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Relator do caso Mabel no Conselho de Ética deve propor absolvição
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da Folha Online, em Brasília
O relator do caso contra o deputado Sandro Mabel (PL-GO) no Conselho de Ética, Benedito de Lira (PP-AL), já sinalizou que deverá propor a absolvição por falta de provas de seu envolvimento com o suposto esquema do "mensalão". Lira também não comprovou se Mabel de fato ofereceu à deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO) "luvas" de R$ 1 milhão e mais R$ 30 mil por mês para que ela trocasse o PSDB pelo PL.
Raquel e Mabel chegaram a participar de uma acareação, mas os membros do Conselho avaliaram que os dois foram convicentes e que ficou a palavra de um contra o outro.
Mabel responde a processo por quebra de decoro parlamentar devido a uma representação movida pelo PTB. O partido alegou que Mabel era o responsável pela distribuição dos recursos do "mensalão" entre os integrantes do PL.
O parecer de Lira vai ser apresentado ao Conselho de Ética na tarde da próxima segunda-feira.
Agenda
Assim como aconteceu no caso do deputado Romeu Queiroz (PTB-MG), o parecer e o voto do relator devem ser lidos na mesma sessão. Caso não haja pedido de vistas (mais prazo para analisar o parecer), ele poderá ser votado ainda na segunda-feira.
O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), além de marcar a apresentação do parecer sobre o caso Mabel para segunda-feira, confirmou hoje a votação do processo contra Queiroz na terça-feira.
Na tarde de ontem o relator do caso contra Queiroz, deputado Josias Quintal (PSB-RJ), apresentou seu parecer ao Conselho. Foi feito pedido de vistas pelo deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP).
No seu parecer, o relator afirma que o coordenador do PTB de Minas Gerais, José Hertz Cardoso, confirmou que recebeu, a pedido de Queiroz, um cheque de R$ 50 mil da diretora financeira da agência SMPB, Simone Vasconcelos, em junho de 2003.
Na lista apresentada por Simone, Queiroz aparece como tendo sacado R$ 350 mil. Ele admitiu ter recebido outros R$ 102 mil da Usiminas, que foram intermediados pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Izar afirmou que a partir da outra semana o Conselho passará a se dedicar aos casos dos 11 deputados indicados no relatório preliminar das CPIs dos Correios e do Mensalão como envolvidos no esquema do chamado "valerioduto".
Até o momento os deputados Pedro Henry (PP-MT), Professor Luizinho (PT-SP), Roberto Brant (PFL-MG) e Wanderval Santos (PL-SP) foram os únicos a enviar ao Conselho suas defesas prévias.
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