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06/11/2005
-
12h07
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúnem neste domingo em meio a protesto e prisão. Um manifestante identificado como Wagner Juraci, dirigente do PT de Guará-DF, foi preso por desacato à autoridade em frente à Granja do Torto.
O sindicalista foi preso depois de ultrapassar, após a passagem da comitiva do presidente Bush, a pista de acesso à Granja do Torto. A manifestação começava a se dispersar naquele momento, mas acabou ganhando força novamente por causa do incidente.
O deputado Babá, do PSOL-PA, que estava no local junto de cem pessoas, afirmou que a prisão foi arbitrária e que, ao tentar defender o manifestante, foi agredido verbalmente por um policial.
Segundo explicou o deputado, "o major Alves disse que se eu quisesse continuar fazendo minha guerrilhazinha, que fizesse em outro lugar".
Wagner Juraci foi encaminhado para uma delegacia de polícia.
Protesto
O presidente dos Estados Unidos chegou por volta das 11h20 deste domingo à Granja do Torto. Trata-se da primeira visita dele ao Brasil, que ficará no país menos de 24 horas.
A comitiva com 25 carros --entre eles duas limusines-- chegou a passar pelo protesto que ocorria em frente ao local, mas desviou e entrou na residência pela porta dos fundos. Um forte esquema de segurança foi montado para esperar o presidente americano hoje, mas o clima em Brasília estava tranqüilo.
Em um protesto pacífico, os manifestantes carregam um boneco representando George Bush e seguram faixas com dizeres como "Fora Bush Imperialismo Assassino". A letra S do nome de Bush é grafada como uma suástica.
Em outros cartazes, assinados por um grupo que se denomina Liga Bolchevique Internacionalista, o presidente americano é mostrado com o bigode que Hitler usava. Há ainda manifestantes da comunidade árabe que carregam bandeiras da Síria e da Palestina e pedem o fim do terrorismo contra os países.
Encontro
Bush chegou ao Brasil sob inédito esquema de segurança, que envolve cerca de 500 homens (metade trazida dos Estados Unidos e metade da Polícia Federal).
Nesta manhã, após um encontro reservado com Lula, os dois presidentes farão uma reunião ampliada, com a participação de ministros e autoridades dos dois países.
Após essa reunião de aproximadamente 50 minutos, onde deverão ser discutidos temas da agenda bilateral, a situação da América Latina, negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio) e reforma da ONU (Organização das Nações Unidas), os dois presidentes farão declarações à imprensa (dez minutos cada).
Ao final das reuniões, o presidente Lula e a primeira dama Marisa Letícia irão oferecer ao presidente Bush e à primeira dama Laura Bush um churrasco.
Antes do encontro oficial com o governo brasileiro, ainda na manhã de hoje, o presidente norte-americano participa de um evento promovido pela Embaixada dos EUA: um encontro fechado com empresários e estudantes brasileiros.
Depois do almoço na Granja do Torto, Bush fará ainda uma palestra para convidados da sociedade civil e autoridades no hotel Blue Tree, onde está hospedado.
Bush deve deixar Brasília às 17h55, com destino ao Panamá.
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da Folha Online, em Brasília
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúnem neste domingo em meio a protesto e prisão. Um manifestante identificado como Wagner Juraci, dirigente do PT de Guará-DF, foi preso por desacato à autoridade em frente à Granja do Torto.
O sindicalista foi preso depois de ultrapassar, após a passagem da comitiva do presidente Bush, a pista de acesso à Granja do Torto. A manifestação começava a se dispersar naquele momento, mas acabou ganhando força novamente por causa do incidente.
O deputado Babá, do PSOL-PA, que estava no local junto de cem pessoas, afirmou que a prisão foi arbitrária e que, ao tentar defender o manifestante, foi agredido verbalmente por um policial.
Segundo explicou o deputado, "o major Alves disse que se eu quisesse continuar fazendo minha guerrilhazinha, que fizesse em outro lugar".
Wagner Juraci foi encaminhado para uma delegacia de polícia.
Protesto
O presidente dos Estados Unidos chegou por volta das 11h20 deste domingo à Granja do Torto. Trata-se da primeira visita dele ao Brasil, que ficará no país menos de 24 horas.
Ana Nascimento/Efe |
Manifestantes em frente à Granja do Torto esperam Bush |
Em um protesto pacífico, os manifestantes carregam um boneco representando George Bush e seguram faixas com dizeres como "Fora Bush Imperialismo Assassino". A letra S do nome de Bush é grafada como uma suástica.
Em outros cartazes, assinados por um grupo que se denomina Liga Bolchevique Internacionalista, o presidente americano é mostrado com o bigode que Hitler usava. Há ainda manifestantes da comunidade árabe que carregam bandeiras da Síria e da Palestina e pedem o fim do terrorismo contra os países.
Encontro
Bush chegou ao Brasil sob inédito esquema de segurança, que envolve cerca de 500 homens (metade trazida dos Estados Unidos e metade da Polícia Federal).
Nesta manhã, após um encontro reservado com Lula, os dois presidentes farão uma reunião ampliada, com a participação de ministros e autoridades dos dois países.
Após essa reunião de aproximadamente 50 minutos, onde deverão ser discutidos temas da agenda bilateral, a situação da América Latina, negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio) e reforma da ONU (Organização das Nações Unidas), os dois presidentes farão declarações à imprensa (dez minutos cada).
Ao final das reuniões, o presidente Lula e a primeira dama Marisa Letícia irão oferecer ao presidente Bush e à primeira dama Laura Bush um churrasco.
Antes do encontro oficial com o governo brasileiro, ainda na manhã de hoje, o presidente norte-americano participa de um evento promovido pela Embaixada dos EUA: um encontro fechado com empresários e estudantes brasileiros.
Depois do almoço na Granja do Torto, Bush fará ainda uma palestra para convidados da sociedade civil e autoridades no hotel Blue Tree, onde está hospedado.
Bush deve deixar Brasília às 17h55, com destino ao Panamá.
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