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06/11/2005
-
17h16
da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fez elogios ao Brasil e ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e defendeu a democracia em discurso para ministros, empresários e jornalistas feito neste domingo no hotel Blue Tree Park, onde ficou hospedado, em Brasília.
"Como a maior democracia da América Latina, o Brasil exerce sua liderança em todo o mundo", afirmou Bush. "Na África, por exemplo, o país trabalha ao lado dos EUA para melhorar o tratamento e a prevenção contra a Aids."
"Dentro do próprio país, o Brasil também é um exemplo para o continente, já que mostra que a justiça social leva à integração da comunidade e à fé de que a liberdade deve nos guiar", acrescentou o líder americano.
Bush disse ainda que os EUA são um "parceiro" do Brasil, e que querem "trazer esperança para todos os cidadãos brasileiros". "As escolhas que fizermos agora definirão a América que deixaremos para nosso filhos e netos. Para isso, os EUA são um parceiro, pois queremos que o Brasil seja um país onde os cidadãos sejam respeitados", afirmou.
Democracia
No discurso, Bush também defendeu a democracia e a liberdade. "Cada democracia tem suas características, que refletem a cultura e a história próprias de cada país, mas todas elas incluem a liberdade de crença, de imprensa, de expressão, e a liberdade econômica."
Bush defendeu ainda "a cidadania e os direitos iguais para todos". "O Estado deve manter o equilíbrio entre os poderes e garantir que as instituições sejam fortes. Alguns dizem que a democracia já não é mais útil, mas, na América, ela é indispensável para a garantia dos direitos humanos."
"É preciso continuar a trabalhar para fortalecer as instituições, para que os cidadãos tenham uma vida digna", acrescentou. "Nas sociedades livres, ninguém deve passar fome, todas as crianças devem ter direito à educação e à uma vida digna."
"Os EUA precisam continuar a ajudar os países necessitados, que devem assumir a responsabilidade pela boa governabilidade e pelo respeito à lei."
Alca
Em seu discurso, Bush também falou da importância da Alca (Acordo de Livre Comércio das Américas). "Queremos aliviar a dívida dos países mais pobres, já que nosso objetivo é promover oportunidades para todos as pessoas nas Américas, quer seja nos EUA ou no Brasil. Isso só pode acontecer com um amplo acordo comercial", afirmou.
"Po isso, lutamos para a ampliação da Alca para todo o continente e, nesse sentido, gostei muito da conversa que tive hoje com o presidente Lula a respeito", disse.
"Os EUA concordam com as críticas do presidente Lula aos subsídios agrícolas que os países em desenvolvimento pagam, que solapam o comércio livre e justo. Por isso, fizemos uma proposta ousada para a Rodada Doha [da Organização Mundial do Comércio], para que os subsídios diminuam e, a longo prazo, acabem."
"Nós já avançamos nas negociações com os outros países da América, em prol do comércio livre e justo em todo o hemisfério. O futuro de milhões de pobres dependem desses resultados. Os países que adotam o comércio livre se desenvolvem mais facilmente que aqueles que adotam o protecionismo."
Segurança
Durante a palestra, o presidente americano falou ainda de segurança e combate à criminalidade.
"A segurança pessoal e pública para todos os cidadãos devem ser garantidas. Por isso, criminosos e 'barões da droga' não podem ser mais poderosos que o próprio governo, pois, desse modo, não pode haver democracia nem liberdade", disse Bush.
"Por isso, trabalhamos ao lado de países como a Colômbia e a Bolívia para derrotar o cartel da droga e eliminar a lavagem de dinheiro, que financiam e dão apoio ao terrorismo no mundo todo".
"Os EUA apóiam esses países para derrotar aqueles que operam na ilegalidade, fortalecer a democracia e restaurar o respeito às leis."
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Bush elogia Lula e defende democracia em discurso em Brasília
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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fez elogios ao Brasil e ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e defendeu a democracia em discurso para ministros, empresários e jornalistas feito neste domingo no hotel Blue Tree Park, onde ficou hospedado, em Brasília.
"Como a maior democracia da América Latina, o Brasil exerce sua liderança em todo o mundo", afirmou Bush. "Na África, por exemplo, o país trabalha ao lado dos EUA para melhorar o tratamento e a prevenção contra a Aids."
"Dentro do próprio país, o Brasil também é um exemplo para o continente, já que mostra que a justiça social leva à integração da comunidade e à fé de que a liberdade deve nos guiar", acrescentou o líder americano.
Bush disse ainda que os EUA são um "parceiro" do Brasil, e que querem "trazer esperança para todos os cidadãos brasileiros". "As escolhas que fizermos agora definirão a América que deixaremos para nosso filhos e netos. Para isso, os EUA são um parceiro, pois queremos que o Brasil seja um país onde os cidadãos sejam respeitados", afirmou.
Democracia
No discurso, Bush também defendeu a democracia e a liberdade. "Cada democracia tem suas características, que refletem a cultura e a história próprias de cada país, mas todas elas incluem a liberdade de crença, de imprensa, de expressão, e a liberdade econômica."
Bush defendeu ainda "a cidadania e os direitos iguais para todos". "O Estado deve manter o equilíbrio entre os poderes e garantir que as instituições sejam fortes. Alguns dizem que a democracia já não é mais útil, mas, na América, ela é indispensável para a garantia dos direitos humanos."
"É preciso continuar a trabalhar para fortalecer as instituições, para que os cidadãos tenham uma vida digna", acrescentou. "Nas sociedades livres, ninguém deve passar fome, todas as crianças devem ter direito à educação e à uma vida digna."
"Os EUA precisam continuar a ajudar os países necessitados, que devem assumir a responsabilidade pela boa governabilidade e pelo respeito à lei."
Alca
Em seu discurso, Bush também falou da importância da Alca (Acordo de Livre Comércio das Américas). "Queremos aliviar a dívida dos países mais pobres, já que nosso objetivo é promover oportunidades para todos as pessoas nas Américas, quer seja nos EUA ou no Brasil. Isso só pode acontecer com um amplo acordo comercial", afirmou.
"Po isso, lutamos para a ampliação da Alca para todo o continente e, nesse sentido, gostei muito da conversa que tive hoje com o presidente Lula a respeito", disse.
"Os EUA concordam com as críticas do presidente Lula aos subsídios agrícolas que os países em desenvolvimento pagam, que solapam o comércio livre e justo. Por isso, fizemos uma proposta ousada para a Rodada Doha [da Organização Mundial do Comércio], para que os subsídios diminuam e, a longo prazo, acabem."
"Nós já avançamos nas negociações com os outros países da América, em prol do comércio livre e justo em todo o hemisfério. O futuro de milhões de pobres dependem desses resultados. Os países que adotam o comércio livre se desenvolvem mais facilmente que aqueles que adotam o protecionismo."
Segurança
Durante a palestra, o presidente americano falou ainda de segurança e combate à criminalidade.
"A segurança pessoal e pública para todos os cidadãos devem ser garantidas. Por isso, criminosos e 'barões da droga' não podem ser mais poderosos que o próprio governo, pois, desse modo, não pode haver democracia nem liberdade", disse Bush.
"Por isso, trabalhamos ao lado de países como a Colômbia e a Bolívia para derrotar o cartel da droga e eliminar a lavagem de dinheiro, que financiam e dão apoio ao terrorismo no mundo todo".
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