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09/11/2005
-
21h02
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) divulgou nesta terça-feira nota em que contesta as declarações do deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) de que a empresa teria ajudado o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza a dar credibilidade à versão de que foram empréstimos bancários que abasteceram o "valerioduto".
Documentos da CPI divulgados pelo deputado mostrariam que a empresa sabia que os créditos que deveriam ser pagos às agências de publicidade de Marcos Valério foram dados como garantia para empréstimos bancários contraídos no BMG (Banco de Minas Gerais).
A assinatura do então chefe do Departamento de Marketing da empresa José Otaviano Pereira no documento da SMPB que pede a transferência dos pagamentos para o BMG seria a prova, de acordo com o deputado, de que os Correios conheciam a sistemática dos empréstimos e serviam para dar veracidade à tese dos empréstimos.
Paes disse ainda que a comissão tem informações de que o pedido de alteração, assinado por um funcionário dos Correios, serviu apenas para encobrir o esquema de corrupção. O deputado afirmou que os pagamentos continuaram a ser feitos ao Banco de Brasília, não ao BMG.
Na nota, a assessoria dos Correios informa que a SMPB recebeu carta com o pedido somente para a alteração do domicílio bancário. O pedido dependia, de acordo com a empresa, da aprovação de dois diretores, o que não teria sido feito. Diante disso, a ECT continuou a efetuar os pagamentos pelo Banco de Brasília.
Por fim, a empresa esclarece que, por ter sido dado o contrato de publicidade como garantia, o contrato com a SMPB foi cancelado. "Em razão de ter sido usado como garantia junto à rede bancária, sem qualquer autorização dos Correios, o contrato foi rescindido unilateralmente, por descumprimento de cláusula contratual, em prol do interesse público", declararam os Correios.
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da Folha Online, em Brasília
A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) divulgou nesta terça-feira nota em que contesta as declarações do deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) de que a empresa teria ajudado o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza a dar credibilidade à versão de que foram empréstimos bancários que abasteceram o "valerioduto".
Documentos da CPI divulgados pelo deputado mostrariam que a empresa sabia que os créditos que deveriam ser pagos às agências de publicidade de Marcos Valério foram dados como garantia para empréstimos bancários contraídos no BMG (Banco de Minas Gerais).
A assinatura do então chefe do Departamento de Marketing da empresa José Otaviano Pereira no documento da SMPB que pede a transferência dos pagamentos para o BMG seria a prova, de acordo com o deputado, de que os Correios conheciam a sistemática dos empréstimos e serviam para dar veracidade à tese dos empréstimos.
Paes disse ainda que a comissão tem informações de que o pedido de alteração, assinado por um funcionário dos Correios, serviu apenas para encobrir o esquema de corrupção. O deputado afirmou que os pagamentos continuaram a ser feitos ao Banco de Brasília, não ao BMG.
Na nota, a assessoria dos Correios informa que a SMPB recebeu carta com o pedido somente para a alteração do domicílio bancário. O pedido dependia, de acordo com a empresa, da aprovação de dois diretores, o que não teria sido feito. Diante disso, a ECT continuou a efetuar os pagamentos pelo Banco de Brasília.
Por fim, a empresa esclarece que, por ter sido dado o contrato de publicidade como garantia, o contrato com a SMPB foi cancelado. "Em razão de ter sido usado como garantia junto à rede bancária, sem qualquer autorização dos Correios, o contrato foi rescindido unilateralmente, por descumprimento de cláusula contratual, em prol do interesse público", declararam os Correios.
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