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10/11/2005
-
14h28
da Folha Online
A ex-secretária do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, Fernanda Karina Somaggio, confirmou nesta quinta-feira a história de que triturou documentos da agência SMPB. A destruição dos papéis aconteceu, segundo Karina, a mando de Valério e após um telefonema do deputado José Mentor (PT-SP), que sofre processo por quebra de decoro no Conselho de Ética da Câmara.
Karina presta depoimento no Conselho como testemunha de acusação contra Mentor. O petista enfrenta a acusação de que recebeu, por intermédio de seu escritório de advocacia, R$ 120 mil da 2S Participações, de Marcos Valério.
Segundo a ex-secretária, Mentor era relator da CPI do Banestado quando foi ordenada a destruição dos papéis. Ela, no entanto, não soube dizer qual o teor dos documentos destruídos, já que Marcos Valério teria sido responsável pela escolha dos papéis.
A ex-secretária ainda questionou a contratação do escritório de advocacia de Mentor, que fica em São Paulo, já que a SMPB não tinha filial nesse Estado.
Com Agência Câmara
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Karina Somaggio afirma que triturou documentos a mando de Valério
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A ex-secretária do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, Fernanda Karina Somaggio, confirmou nesta quinta-feira a história de que triturou documentos da agência SMPB. A destruição dos papéis aconteceu, segundo Karina, a mando de Valério e após um telefonema do deputado José Mentor (PT-SP), que sofre processo por quebra de decoro no Conselho de Ética da Câmara.
Karina presta depoimento no Conselho como testemunha de acusação contra Mentor. O petista enfrenta a acusação de que recebeu, por intermédio de seu escritório de advocacia, R$ 120 mil da 2S Participações, de Marcos Valério.
Segundo a ex-secretária, Mentor era relator da CPI do Banestado quando foi ordenada a destruição dos papéis. Ela, no entanto, não soube dizer qual o teor dos documentos destruídos, já que Marcos Valério teria sido responsável pela escolha dos papéis.
A ex-secretária ainda questionou a contratação do escritório de advocacia de Mentor, que fica em São Paulo, já que a SMPB não tinha filial nesse Estado.
Com Agência Câmara
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