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10/11/2005 - 14h59

CPI dos Correios procura novas fontes do "valerioduto"

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

Descoberta a primeira das fontes de recursos do valerioduto, o Banco do Brasil, os integrantes da CPI dos Correios pretendem agora descobrir outros financiadores do esquema de financiamento irregular do PT.

O BB é responsável, de acordo com o relator da CPI, Osmar Serraglio (PMDB-PR), pelo desvio de R$ 10 milhões. Faltaria, portanto, descobrir a origem de mais R$ 45 milhões envolvidos nos empréstimos feitos a Valério e repassados em dinheiro ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Serão foco de investigação da comissão também a Usiminas, que fez depósitos nas contas de Valério, e a Telemig Celular e a Amazônia Celular, ambas do banqueiro Daniel Dantas.

Essas últimas, além de depósitos nas contas de Valério, tiveram notas frias encontradas no volume de papéis que seriam queimados na casa do irmão do contador da empresa de Valério, Marco Aurélio Prata. Os membros da CPI desconfiam que seria esse um primeiro indício de uma possível participação de Dantas no financiamento do valerioduto.

No relatório parcial, o sub-relator, Gustavo Fruet (PMDB-PR), diz que outras fontes possíveis dos recursos movimentos por Marcos Valério são os recursos dos fundos de pensão, dinheiro proveniente do exterior, contratos de publicidade com órgãos da administração federal e os bancos BMG (Banco de Minas Gerais) e Rural.

No relatório parcial, Fruet diz que as instituições financeiras poderiam ter em Marcos Valério um facilitador para obter "vantagens junto ao governo". Um exemplo seria a proximidade do empresário com representantes do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro e do Conselho de Contribuintes.

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