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11/11/2005
-
15h27
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O presidente nacional do PT Ricardo Berzoini afirmou que o PT não apóia em particular nenhum dos ministros Dilma Roussef, da Casa Civil, e Antonio Palocci, da Fazenda, que travam um conflito no Planalto, conforme reportado pelo noticiário político das últimas semanas. "Ambos defendem pontos de vista em defesa do país", disse ele.
o presidente do PT, no entanto, afirmou que o partido já se posicionou em vários momentos por uma "aceleração na execução orçamentária" e defendeu que um superávit fiscal equivalente à 4,25% do PIB (soma das riquezas do país) é "suficiente" para melhorar a relação dívida pública sobre o PIB (um dos indicadores de solvência financeira do governo).
"Eu, pessoalmente, não acho que há necessidade de nós ampliarmos o ajuste fiscal, pelo contrário. Nós estamos num cenário macroeconômico que permite a redução da taxa de juros, maior execução orçamentária, mantendo a responsabilidade fiscal", acrescentou.
A ministra Dilma tem feito críticas públicas à política econômica conduzida por Palocci. Recentemente, Dilma afirmou que a proposta de aumentar o esforço fiscal do governo apresentada pela equipe econômica era "rudimentar". Os ministérios da Fazenda e do Planejamento defendem, nos bastidores, uma meta de superávit fiscal explicitamente mais elevada, além de reformas voltadas para reduzir os gastos obrigatórios da União --proposta considerada polêmica porque implicaria cortes na área social.
Berzoini ainda afirmou que a proposta em estudo não tem "viabilidade política nem para sair como projeto de governo nem para ser aprovado no Congresso. "O que se reclama no Congresso é que haja uma execução orçamentária mais linear ao longo do ano", disse ele.
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O presidente nacional do PT Ricardo Berzoini afirmou que o PT não apóia em particular nenhum dos ministros Dilma Roussef, da Casa Civil, e Antonio Palocci, da Fazenda, que travam um conflito no Planalto, conforme reportado pelo noticiário político das últimas semanas. "Ambos defendem pontos de vista em defesa do país", disse ele.
o presidente do PT, no entanto, afirmou que o partido já se posicionou em vários momentos por uma "aceleração na execução orçamentária" e defendeu que um superávit fiscal equivalente à 4,25% do PIB (soma das riquezas do país) é "suficiente" para melhorar a relação dívida pública sobre o PIB (um dos indicadores de solvência financeira do governo).
"Eu, pessoalmente, não acho que há necessidade de nós ampliarmos o ajuste fiscal, pelo contrário. Nós estamos num cenário macroeconômico que permite a redução da taxa de juros, maior execução orçamentária, mantendo a responsabilidade fiscal", acrescentou.
A ministra Dilma tem feito críticas públicas à política econômica conduzida por Palocci. Recentemente, Dilma afirmou que a proposta de aumentar o esforço fiscal do governo apresentada pela equipe econômica era "rudimentar". Os ministérios da Fazenda e do Planejamento defendem, nos bastidores, uma meta de superávit fiscal explicitamente mais elevada, além de reformas voltadas para reduzir os gastos obrigatórios da União --proposta considerada polêmica porque implicaria cortes na área social.
Berzoini ainda afirmou que a proposta em estudo não tem "viabilidade política nem para sair como projeto de governo nem para ser aprovado no Congresso. "O que se reclama no Congresso é que haja uma execução orçamentária mais linear ao longo do ano", disse ele.
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