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14/11/2005
-
11h43
da Folha Online
A disputa entre governistas e oposição para prorrogar ou não a CPI dos Correios pode ter mais um capítulo. O deputado Carlos Willian (PMDB-MG) afirmou que pretende recorrer da decisão da Secretaria da Mesa Diretora do Senado, que na última sexta-feira confirmou que os trabalhos da comissão irão ocorrer até abril de 2006.
Willian quer que seu nome seja retirado da lista de assinaturas do requerimento que pede a continuidade da CPI por mais 120 dias. Ele pede que seja considerado válido o pedido contrário à prorrogação, que ele também assinou.
Por um cochilo dos governistas, o requerimento de retirada de Willian foi apresentado à Mesa Diretora antes de a oposição protocolar o documento que registrava seu apoio à prorrogação: as assinaturas de Willian e de Wladimir Costa (PMDB-PA) foram incluídas numa "reserva estratégica" exibida no último momento para derrotar a operação governista para tirar nomes.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acabou aceitando a inclusão das duas assinaturas por terem sido apresentados por último um minuto antes do prazo final, na quinta-feira.
Em tese, se uma das duas assinaturas for desconsiderada, a CPI não será prorrogada e termina em dezembro. O número para estender a comissão foi de exatamente 171, o mínimo. Caso isso ocorra, a oposição vai reagir e pedir que sejam incluídas quatro assinaturas de deputados que não conferiam com os registros.
Willian disse também que vai apresentar um recurso a Renan na quarta-feira. "O que deve prevalecer é a vontade do parlamentar." O governo também deve apresentar recurso, dizendo que o mínimo de assinaturas não foi atingido
Sobre o mesmo assunto, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara deve analisar esta semana o recurso do deputado Gilmar Machado (PT-MG). O petista questiona a decisão de Calheiros de não aceitar a questão de ordem apresentada por ele sobre a legalidade da prorrogação.
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo
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A disputa entre governistas e oposição para prorrogar ou não a CPI dos Correios pode ter mais um capítulo. O deputado Carlos Willian (PMDB-MG) afirmou que pretende recorrer da decisão da Secretaria da Mesa Diretora do Senado, que na última sexta-feira confirmou que os trabalhos da comissão irão ocorrer até abril de 2006.
Willian quer que seu nome seja retirado da lista de assinaturas do requerimento que pede a continuidade da CPI por mais 120 dias. Ele pede que seja considerado válido o pedido contrário à prorrogação, que ele também assinou.
Por um cochilo dos governistas, o requerimento de retirada de Willian foi apresentado à Mesa Diretora antes de a oposição protocolar o documento que registrava seu apoio à prorrogação: as assinaturas de Willian e de Wladimir Costa (PMDB-PA) foram incluídas numa "reserva estratégica" exibida no último momento para derrotar a operação governista para tirar nomes.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acabou aceitando a inclusão das duas assinaturas por terem sido apresentados por último um minuto antes do prazo final, na quinta-feira.
Em tese, se uma das duas assinaturas for desconsiderada, a CPI não será prorrogada e termina em dezembro. O número para estender a comissão foi de exatamente 171, o mínimo. Caso isso ocorra, a oposição vai reagir e pedir que sejam incluídas quatro assinaturas de deputados que não conferiam com os registros.
Willian disse também que vai apresentar um recurso a Renan na quarta-feira. "O que deve prevalecer é a vontade do parlamentar." O governo também deve apresentar recurso, dizendo que o mínimo de assinaturas não foi atingido
Sobre o mesmo assunto, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara deve analisar esta semana o recurso do deputado Gilmar Machado (PT-MG). O petista questiona a decisão de Calheiros de não aceitar a questão de ordem apresentada por ele sobre a legalidade da prorrogação.
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo
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