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16/11/2005
-
20h41
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Um acordo feito nos bastidores da CPI do Mensalão entre o senador Amir Lando (PMDB-RO) e as lideranças partidárias pode garantir ainda hoje as assinaturas necessárias para a prorrogação dos trabalhos por mais um mês. Ao todo, são necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores para apoiar o requerimento. Caso contrário, a comissão será encerrada à meia-noite.
A liderança do PT no Senado, representada pela senadora Ana Julia Carepa (PT-PA), entregou a Lando uma lista com as assinaturas dos integrantes do partido no Congresso dando apoio à prorrogação da CPI desde que o prazo fosse de apenas 10 dias. O acordo foi fechado em 30 dias.
Os técnicos da comissão estão realizando a checagem das assinaturas que já foram colhidas nas duas Casas do Legislativo. Segundo a assessoria de imprensa da CPI, após a verificação dos nomes, os líderes vão buscar as assinaturas que faltarem.
Caso o número de endossos seja alcançado em tempo, o relator da CPI, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), não fará nesta quarta-feira a leitura do seu relatório final.
"Precisamos saber para onde foi o grosso do dinheiro dado para o PP, PTB e PL. Só depois de descobrirmos isto poderemos dar nossos trabalhos por encerrados", disse Lando.
Já Abi-Ackel afirma que não há mais o que investigar e demonstra irritação quando indagado se a CPI terminou em pizza. 'Se pizza houver, eu não estou colaborando com nenhum ingrediente', afirmou. Na avaliação do relator, a CPI só deixou de concluir as investigações sobre questões específicas e que não faziam parte de seus objetivos centrais, como as irregularidades nos fundos de pensão.
Além da checagem feita pela assessoria da CPI do Mensalão, para verificar se não há duplicidade de assinaturas, na manhã desta quinta-feira as Mesas Diretoras irã fazer a checagem para verificar a autenticidade das assinaturas.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Lando e líderes partidários fecham acordo para prorrogar CPI do Mensalão
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da Folha Online, em Brasília
Um acordo feito nos bastidores da CPI do Mensalão entre o senador Amir Lando (PMDB-RO) e as lideranças partidárias pode garantir ainda hoje as assinaturas necessárias para a prorrogação dos trabalhos por mais um mês. Ao todo, são necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores para apoiar o requerimento. Caso contrário, a comissão será encerrada à meia-noite.
A liderança do PT no Senado, representada pela senadora Ana Julia Carepa (PT-PA), entregou a Lando uma lista com as assinaturas dos integrantes do partido no Congresso dando apoio à prorrogação da CPI desde que o prazo fosse de apenas 10 dias. O acordo foi fechado em 30 dias.
Os técnicos da comissão estão realizando a checagem das assinaturas que já foram colhidas nas duas Casas do Legislativo. Segundo a assessoria de imprensa da CPI, após a verificação dos nomes, os líderes vão buscar as assinaturas que faltarem.
Caso o número de endossos seja alcançado em tempo, o relator da CPI, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), não fará nesta quarta-feira a leitura do seu relatório final.
"Precisamos saber para onde foi o grosso do dinheiro dado para o PP, PTB e PL. Só depois de descobrirmos isto poderemos dar nossos trabalhos por encerrados", disse Lando.
Já Abi-Ackel afirma que não há mais o que investigar e demonstra irritação quando indagado se a CPI terminou em pizza. 'Se pizza houver, eu não estou colaborando com nenhum ingrediente', afirmou. Na avaliação do relator, a CPI só deixou de concluir as investigações sobre questões específicas e que não faziam parte de seus objetivos centrais, como as irregularidades nos fundos de pensão.
Além da checagem feita pela assessoria da CPI do Mensalão, para verificar se não há duplicidade de assinaturas, na manhã desta quinta-feira as Mesas Diretoras irã fazer a checagem para verificar a autenticidade das assinaturas.
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