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21/11/2005
-
16h02
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O deputado Roberto Brant (PFL-MG) pediu o arquivamento de seu processo no Conselho de Ética por considerar a representação equivocada. "Eu não cometi irregularidade. Se alguém cometeu, foi a Usiminas."
Ele disse que recebeu um telefonema do presidente da Usiminas, Rinaldo Soares, em 2004 quando era candidato a prefeito de Belo Horizonte em 2004 e que lhe informou sobre uma doação de R$ 150 mil e que esse dinheiro seria repassado pela agência SMPB. No entanto, a empresa de Marcos Valério Fernandes de Souza somente teria repassado R$ 102 mil para a campanha de Brant.
Segundo Brant, o erro foi que a Usiminas repassou o dinheiro para a SMPB como verba de publicidade e a agência declarou os recursos como contribuição de campanha.
Ele iniciou seu depoimento no Conselho admitindo que, desde que começaram as investigações sobre o "valerioduto", ele sabia que seria envolvido.
O deputado também afirmou que chegou a avisar o presidente de seu partido, Jorge Bornhausen, que havia recebido recursos da Usiminas pela SMPB e que isto viria a público. "Não vim aqui para preservar meu futuro político. Desde que começou esse processo, decidi que vou abandonar a vida pública. Vim para salvar o meu passado político", disse ele.
O parlamentar ainda afirmou que foi um erro ter recebido o dinheiro, "mas todos estão sujeitos a avaliações equivocadas e devem assumir as conseqüências". Brant reclamou que os recursos impetrados pelos outros deputados acusados atrasaram o seu processo. "A dilatação do prazo contribuiu para a erosão da imagem pública", afirmou.
Na lista de saques das contas da agência SMPB, enviada à CPI dos Correios, consta um de R$ 102 mil feito por Nestor Francisco de Oliveira, coordenador político da campanha de Brant à Prefeitura de Belo Horizonte em 2004 e não contabilizado.
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Roberto Brant pede arquivamento de seu processo
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Roberto Brant (PFL-MG) pediu o arquivamento de seu processo no Conselho de Ética por considerar a representação equivocada. "Eu não cometi irregularidade. Se alguém cometeu, foi a Usiminas."
Ele disse que recebeu um telefonema do presidente da Usiminas, Rinaldo Soares, em 2004 quando era candidato a prefeito de Belo Horizonte em 2004 e que lhe informou sobre uma doação de R$ 150 mil e que esse dinheiro seria repassado pela agência SMPB. No entanto, a empresa de Marcos Valério Fernandes de Souza somente teria repassado R$ 102 mil para a campanha de Brant.
Segundo Brant, o erro foi que a Usiminas repassou o dinheiro para a SMPB como verba de publicidade e a agência declarou os recursos como contribuição de campanha.
Ele iniciou seu depoimento no Conselho admitindo que, desde que começaram as investigações sobre o "valerioduto", ele sabia que seria envolvido.
O deputado também afirmou que chegou a avisar o presidente de seu partido, Jorge Bornhausen, que havia recebido recursos da Usiminas pela SMPB e que isto viria a público. "Não vim aqui para preservar meu futuro político. Desde que começou esse processo, decidi que vou abandonar a vida pública. Vim para salvar o meu passado político", disse ele.
O parlamentar ainda afirmou que foi um erro ter recebido o dinheiro, "mas todos estão sujeitos a avaliações equivocadas e devem assumir as conseqüências". Brant reclamou que os recursos impetrados pelos outros deputados acusados atrasaram o seu processo. "A dilatação do prazo contribuiu para a erosão da imagem pública", afirmou.
Na lista de saques das contas da agência SMPB, enviada à CPI dos Correios, consta um de R$ 102 mil feito por Nestor Francisco de Oliveira, coordenador político da campanha de Brant à Prefeitura de Belo Horizonte em 2004 e não contabilizado.
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