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23/11/2005
-
21h44
JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha
Índios ianomâmis invadiram nesta quarta-feira a sede da Funasa (Fundação Nacional da Saúde) em Boa Vista em protesto contra a falta de atendimento médico que, segundo eles, está ocorrendo dentro de sua reserva, no noroeste de Roraima.
A invasão foi confirmada pelo coordenador ambiental da ONG CCPY (Comissão Pró-Yanomami) Edmilson Pereira Macuxi. De acordo com ele, 60 índios --usando pinturas de guerra e armados com arco-e-flecha --estavam no prédio em reunião com a coordenação da Funasa em busca de melhores condições de acesso à Saúde.
"Não vamos deixar a sede enquanto não houver por parte da Funasa uma resposta aos nossos questionamentos", disse o ianomâmi Dário Vitório Xiriana.
Os ianomâmis reclamam que, em razão de atraso no repasse de verba da Funasa, houve cancelamento de vôos que faziam o transporte, dentro da terra indígena, de medicamentos, profissionais de saúde e índios doentes. Com isso, de acordo com eles, o atendimento de cerca de 8.000 índios foi prejudicado.
A Funasa, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou que os índios permaneciam no prédio até o final da tarde, mas negou que o local tenha sido invadido.
Conforme relato do órgão, ocorria uma reunião entre a coordenação da Funasa e os ianomâmis.
A Funasa afirmou que há falhas no atendimento nas aldeias e que negocia com os índios a melhor forma de suprir as carências em relação à ausência de vôos para a terra indígena.
O órgão declarou ainda que já foram liberados R$ 610 mil para a normalização do transporte aéreo dentro da reserva.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre índios ianomâmis
Índios ianomâmis invadem sede da Funasa em Boa Vista
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da Agência Folha
Índios ianomâmis invadiram nesta quarta-feira a sede da Funasa (Fundação Nacional da Saúde) em Boa Vista em protesto contra a falta de atendimento médico que, segundo eles, está ocorrendo dentro de sua reserva, no noroeste de Roraima.
A invasão foi confirmada pelo coordenador ambiental da ONG CCPY (Comissão Pró-Yanomami) Edmilson Pereira Macuxi. De acordo com ele, 60 índios --usando pinturas de guerra e armados com arco-e-flecha --estavam no prédio em reunião com a coordenação da Funasa em busca de melhores condições de acesso à Saúde.
"Não vamos deixar a sede enquanto não houver por parte da Funasa uma resposta aos nossos questionamentos", disse o ianomâmi Dário Vitório Xiriana.
Os ianomâmis reclamam que, em razão de atraso no repasse de verba da Funasa, houve cancelamento de vôos que faziam o transporte, dentro da terra indígena, de medicamentos, profissionais de saúde e índios doentes. Com isso, de acordo com eles, o atendimento de cerca de 8.000 índios foi prejudicado.
A Funasa, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou que os índios permaneciam no prédio até o final da tarde, mas negou que o local tenha sido invadido.
Conforme relato do órgão, ocorria uma reunião entre a coordenação da Funasa e os ianomâmis.
A Funasa afirmou que há falhas no atendimento nas aldeias e que negocia com os índios a melhor forma de suprir as carências em relação à ausência de vôos para a terra indígena.
O órgão declarou ainda que já foram liberados R$ 610 mil para a normalização do transporte aéreo dentro da reserva.
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