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25/11/2005
-
17h26
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que os críticos de seu governo são "aves de mau agouro". Lula, que participou da cerimônia de assinatura do projeto de construção da ferrovia Transnordestina em Fortaleza (CE), afirmou ainda que quer fazer muito mais pelo Brasil, "mas também temos aqueles que não querem que as coisas dêem certo".
Em seu discurso, Lula afirmou que na época da campanha presidencial economistas o avisavam que o país tinha muitos problemas, mas, mesmo assim, ele decidiu assumir o desafio, que classificou como um "abacaxi".
"Se o Brasil está assim, por que vocês querem que eu seja candidato a presidente? Se o país vai quebrar, por que eu vou pegar esse abacaxi? Agora, como eu gosto de abacaxi, minha fruta predileta, eu vou pegar esse abacaxi e vou provar que a gente pode consertar esse abacaxi e fazer uma coisa bem digerível", disse Lula, referindo-se às últimas eleições.
Divergências
O presidente afirmou ainda que as divergências entre o Congresso e o Executivo fazem parte da democracia. Ele disse que apesar da disputa política, os deputados federais e os senadores têm aprovado projetos importantes para o país.
"Por mais que você veja na imprensa briga entre o Senado e o Poder Executivo, a Câmara e o Poder Executivo. A verdade é que, na essência, o Senado e a Câmara têm votado as coisas de interesse deste país. De vez em quando, tem uma disputa política, um xinga aqui outro xinga ali, mas numa boa conversa resolve, fica tudo acertado, vota e coloca uma emenda a mais", disse o presidente.
Ele acrescentou: "Quando vocês virem essas brigas, não se assustem. É melhor assim do que no tempo do regime militar, que a gente não tinha essas coisas. Isso é um aprendizado".
Com Agência Brasil
Especial
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Lula diz que críticos do governo são ''aves de mau agouro''
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que os críticos de seu governo são "aves de mau agouro". Lula, que participou da cerimônia de assinatura do projeto de construção da ferrovia Transnordestina em Fortaleza (CE), afirmou ainda que quer fazer muito mais pelo Brasil, "mas também temos aqueles que não querem que as coisas dêem certo".
Em seu discurso, Lula afirmou que na época da campanha presidencial economistas o avisavam que o país tinha muitos problemas, mas, mesmo assim, ele decidiu assumir o desafio, que classificou como um "abacaxi".
"Se o Brasil está assim, por que vocês querem que eu seja candidato a presidente? Se o país vai quebrar, por que eu vou pegar esse abacaxi? Agora, como eu gosto de abacaxi, minha fruta predileta, eu vou pegar esse abacaxi e vou provar que a gente pode consertar esse abacaxi e fazer uma coisa bem digerível", disse Lula, referindo-se às últimas eleições.
Divergências
O presidente afirmou ainda que as divergências entre o Congresso e o Executivo fazem parte da democracia. Ele disse que apesar da disputa política, os deputados federais e os senadores têm aprovado projetos importantes para o país.
"Por mais que você veja na imprensa briga entre o Senado e o Poder Executivo, a Câmara e o Poder Executivo. A verdade é que, na essência, o Senado e a Câmara têm votado as coisas de interesse deste país. De vez em quando, tem uma disputa política, um xinga aqui outro xinga ali, mas numa boa conversa resolve, fica tudo acertado, vota e coloca uma emenda a mais", disse o presidente.
Ele acrescentou: "Quando vocês virem essas brigas, não se assustem. É melhor assim do que no tempo do regime militar, que a gente não tinha essas coisas. Isso é um aprendizado".
Com Agência Brasil
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