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27/11/2005
-
12h08
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O Banco do Brasil informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que, em meados de 2004, o Banco Prosper tentou se credenciar para operar com a BB DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Banco do Brasil). No início deste ano, o banco tentou o credenciamento novamente. Em ambas as ocasiões, o requerimento do Prosper foi negado pelo BB.
Conforme os trâmites do Banco do Brasil, bancos e corretoras que se candidatam a operar com a BB DTVM e com o próprio BB são obrigados a submeter seus dados cadastrais à análise da Diretoria de Crédito da instituição.
Ao seguir esse caminho, pelo menos nas duas ocasiões informadas pela assessoria de imprensa, o pedido do Banco Prosper foi negado. Depois de realizada a análise dos dados cadastrais, a Diretoria de Crédito do BB entendeu que o Prosper não atendia aos requisitos técnicos.
E-mail
Em e-mail enviado à Folha, a assessoria de imprensa do Banco Prosper afirmou que a instituição não é corretora da BB DTVM e que desconhece "o teor das gravações do senhor Vladimir [Poleto] com o senhor [Rogério] Buratti".
Ainda no e-mail, a assessoria afirmou que "a imagem do banco está sendo prejudicada devido a suspeitas infundadas, sem nenhuma confirmação ou prova de práticas fora do ambiente normal do mercado. Entendemos que a imprensa tem uma responsabilidade social, inclusive bastante rigorosa no que diz respeito a assuntos relacionados a mercado financeiro".
O Banco Prosper e o Ministério da Fazenda negam que Poleto e Buratti tenham intermediado a concessão de audiência a Edson Menezes, presidente do banco, com o ministro Antonio Palocci.
A Folha tentou entrar em contato com Roberto Telhada, advogado de Buratti, e a assessoria da Serpros, mas ambos não responderam aos recados deixados pela reportagem.
Na noite de anteontem, a Folha não conseguiu localizar o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Gravações de conversas telefônicas entre Buratti e Poleto indicam que eles tentaram fazer contato com o então tesoureiro em 2004.
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Conforme os trâmites do Banco do Brasil, bancos e corretoras que se candidatam a operar com a BB DTVM e com o próprio BB são obrigados a submeter seus dados cadastrais à análise da Diretoria de Crédito da instituição.
Ao seguir esse caminho, pelo menos nas duas ocasiões informadas pela assessoria de imprensa, o pedido do Banco Prosper foi negado. Depois de realizada a análise dos dados cadastrais, a Diretoria de Crédito do BB entendeu que o Prosper não atendia aos requisitos técnicos.
Em e-mail enviado à Folha, a assessoria de imprensa do Banco Prosper afirmou que a instituição não é corretora da BB DTVM e que desconhece "o teor das gravações do senhor Vladimir [Poleto] com o senhor [Rogério] Buratti".
Ainda no e-mail, a assessoria afirmou que "a imagem do banco está sendo prejudicada devido a suspeitas infundadas, sem nenhuma confirmação ou prova de práticas fora do ambiente normal do mercado. Entendemos que a imprensa tem uma responsabilidade social, inclusive bastante rigorosa no que diz respeito a assuntos relacionados a mercado financeiro".
O Banco Prosper e o Ministério da Fazenda negam que Poleto e Buratti tenham intermediado a concessão de audiência a Edson Menezes, presidente do banco, com o ministro Antonio Palocci.
A Folha tentou entrar em contato com Roberto Telhada, advogado de Buratti, e a assessoria da Serpros, mas ambos não responderam aos recados deixados pela reportagem.
Na noite de anteontem, a Folha não conseguiu localizar o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Gravações de conversas telefônicas entre Buratti e Poleto indicam que eles tentaram fazer contato com o então tesoureiro em 2004.
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