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28/11/2005
-
16h37
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Depois de adiada a votação do sub-relatório do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), que pedia o indiciamento do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, os integrantes da CPI dos Correios podem desistir de avaliar o documento.
As informações do relatório seriam repassadas ao relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), para que compusessem o relatório final da CPI.
Seria uma forma de superar as divergências políticas entre governistas e oposicionistas sobre a abrangência das denúncias. Nesse caso, os pedidos de indiciamento ficariam apenas para o próximo relatório parcial ou para o final dos trabalhos da comissão, previsto para abril de 2006.
"Acho que é uma alternativa", afirmou Serraglio. O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) diz preferir que o relatório seja votado. "A CPI não pode correr o risco de virar uma CPI do Banestado ou do Mensalão [ambas acabaram sem relatório]", afirmou. "O ideal é que possamos votar esses dois relatórios [um sobre movimentações financeiras e outro sobre contratos]", completou.
Os governistas querem que Fruet acrescente as informações sobre o uso de recursos de Valério na campanha do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo do estado em 1998. Os petistas dizem que seria esse o "nascedouro do valerioduto".
Fruet não tratou do caso no documento. Disse que as informações sobre sigilos bancário, fiscal e telefônico, por exemplo, datam dos últimos cinco anos e não abarcariam o período da campanha de Azeredo.
Em compensação, o sub-relator disse que incluiria o caso Azeredo e acrescentaria informações sobre a Bônus-Banval, corretora que seria responsável por repassar recursos de Valério ao PP, e as denúncias de irregularidades nas campanhas petistas em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Pará. Os membros da CPI devem se reunir na quinta-feira para definir o destino do sub-relatório.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Para evitar disputas políticas, relatório de Fruet pode ficar sem votação
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da Folha Online, em Brasília
Depois de adiada a votação do sub-relatório do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), que pedia o indiciamento do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, os integrantes da CPI dos Correios podem desistir de avaliar o documento.
As informações do relatório seriam repassadas ao relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), para que compusessem o relatório final da CPI.
Seria uma forma de superar as divergências políticas entre governistas e oposicionistas sobre a abrangência das denúncias. Nesse caso, os pedidos de indiciamento ficariam apenas para o próximo relatório parcial ou para o final dos trabalhos da comissão, previsto para abril de 2006.
"Acho que é uma alternativa", afirmou Serraglio. O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) diz preferir que o relatório seja votado. "A CPI não pode correr o risco de virar uma CPI do Banestado ou do Mensalão [ambas acabaram sem relatório]", afirmou. "O ideal é que possamos votar esses dois relatórios [um sobre movimentações financeiras e outro sobre contratos]", completou.
Os governistas querem que Fruet acrescente as informações sobre o uso de recursos de Valério na campanha do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo do estado em 1998. Os petistas dizem que seria esse o "nascedouro do valerioduto".
Fruet não tratou do caso no documento. Disse que as informações sobre sigilos bancário, fiscal e telefônico, por exemplo, datam dos últimos cinco anos e não abarcariam o período da campanha de Azeredo.
Em compensação, o sub-relator disse que incluiria o caso Azeredo e acrescentaria informações sobre a Bônus-Banval, corretora que seria responsável por repassar recursos de Valério ao PP, e as denúncias de irregularidades nas campanhas petistas em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Pará. Os membros da CPI devem se reunir na quinta-feira para definir o destino do sub-relatório.
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