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30/11/2005
-
17h38
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O promotor do Ministério Público de São Paulo Amaro Thomé Filho afirmou nesta quarta-feira, em depoimento à CPI dos Bingos, os envolvidos na investigação da morte de Celso Daniel suspeitam que existem outros mandantes do crime. O empresário Sergio Gomes da Silva, o "Sombra", que estava com o então prefeito de Santo André, é apontado como um dos mandantes.
A delegada Elisabete Sato, que também participa da sessão da CPI, ratificou a suspeita.
Para Amaro, Gomes da Silva é "com certeza" um dos mandantes do crime. O Ministério Público acredita, no entanto, que ele não encomendou a morte de Celso Daniel sozinho e investiga no momento a possibilidade de um dos mandantes estar da cidade paulista de Campinas.
"Um dos seqüestradores confirma que recebeu um telefonema de Campinas quando foi dada a ordem para a execução de Celso Daniel", informou Amaro.
Amaro investiga o caso Santo André desde abril de 2002 e, segundo ele, os trabalhos tiveram início com base nas denúncias sobre o esquema de corrupção.
O promotor não concorda com a avaliação dos senadores que integram a CPI de que os indícios de que há outros mandantes para o crime são fracos. Os senadores, entre eles Magno Malta (PL-ES) e José Jorge (PFL-PE), já estão convencidos de que Gomes da Silva foi o principal mandante do crime.
O promotor declarou ainda que Gomes da Silva tentou prejudicar as investigações ao passar informações para produzir um retrato falado que não condiz com nenhum dos sete integrantes da quadrilha da Favela do Pantanal, que foram presos e confessaram participação no crime.
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O promotor do Ministério Público de São Paulo Amaro Thomé Filho afirmou nesta quarta-feira, em depoimento à CPI dos Bingos, os envolvidos na investigação da morte de Celso Daniel suspeitam que existem outros mandantes do crime. O empresário Sergio Gomes da Silva, o "Sombra", que estava com o então prefeito de Santo André, é apontado como um dos mandantes.
A delegada Elisabete Sato, que também participa da sessão da CPI, ratificou a suspeita.
Para Amaro, Gomes da Silva é "com certeza" um dos mandantes do crime. O Ministério Público acredita, no entanto, que ele não encomendou a morte de Celso Daniel sozinho e investiga no momento a possibilidade de um dos mandantes estar da cidade paulista de Campinas.
"Um dos seqüestradores confirma que recebeu um telefonema de Campinas quando foi dada a ordem para a execução de Celso Daniel", informou Amaro.
Amaro investiga o caso Santo André desde abril de 2002 e, segundo ele, os trabalhos tiveram início com base nas denúncias sobre o esquema de corrupção.
O promotor não concorda com a avaliação dos senadores que integram a CPI de que os indícios de que há outros mandantes para o crime são fracos. Os senadores, entre eles Magno Malta (PL-ES) e José Jorge (PFL-PE), já estão convencidos de que Gomes da Silva foi o principal mandante do crime.
O promotor declarou ainda que Gomes da Silva tentou prejudicar as investigações ao passar informações para produzir um retrato falado que não condiz com nenhum dos sete integrantes da quadrilha da Favela do Pantanal, que foram presos e confessaram participação no crime.
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