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08/12/2005
-
12h21
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), rebateu nesta quinta-feira as críticas feitas ontem pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, sobre o pedido de prisão do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza.
Ontem, o relator conversou informalmente com o delegado da Polícia Federal Luiz Flávio Zampronha e insistiu na defesa da prisão de Valério. O pedido teria de passar pelo Ministério Público ou ser encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal).
O procurador adiantou ontem que o Ministério Público não levaria adiante o pedido e disse que os integrantes da CPI estavam mais interessados em "aparecer" e em gerar notícias de jornal.
Serraglio disse que, por enquanto, não pretende insistir no pedido de prisão, mas afirmou que cogita a possibilidade de ir ao procurador expor os motivos levantados para prender Valério.
O deputado afirmou que o laudo da PF sobre notas falsas indica risco de que os resultados da investigação sejam prejudicados por possíveis adulterações de informações. "Não foi algo aleatório [o pedido]", afirmou. "Eu só acho que ele [o procurador] seguramente não leu o laudo da PF", acrescentou.
Na avaliação de Serraglio, o trabalho de investigação da Polícia Federal pode ser prejudicado caso informações contábeis e documentos referentes à investigação sejam alterados. "A Polícia Federal, do jeito que vai, não vai chegar a lugar algum", disse.
Outros integrantes da CPI saíram em defesa de Serraglio e já avisaram que, em resposta ao Ministério Público, começarão a pressionar a procuradoria com "declarações constrangedoras".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Serraglio defende-se de críticas e diz que PF pode ser prejudicada
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da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), rebateu nesta quinta-feira as críticas feitas ontem pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, sobre o pedido de prisão do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza.
Ontem, o relator conversou informalmente com o delegado da Polícia Federal Luiz Flávio Zampronha e insistiu na defesa da prisão de Valério. O pedido teria de passar pelo Ministério Público ou ser encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal).
O procurador adiantou ontem que o Ministério Público não levaria adiante o pedido e disse que os integrantes da CPI estavam mais interessados em "aparecer" e em gerar notícias de jornal.
Serraglio disse que, por enquanto, não pretende insistir no pedido de prisão, mas afirmou que cogita a possibilidade de ir ao procurador expor os motivos levantados para prender Valério.
O deputado afirmou que o laudo da PF sobre notas falsas indica risco de que os resultados da investigação sejam prejudicados por possíveis adulterações de informações. "Não foi algo aleatório [o pedido]", afirmou. "Eu só acho que ele [o procurador] seguramente não leu o laudo da PF", acrescentou.
Na avaliação de Serraglio, o trabalho de investigação da Polícia Federal pode ser prejudicado caso informações contábeis e documentos referentes à investigação sejam alterados. "A Polícia Federal, do jeito que vai, não vai chegar a lugar algum", disse.
Outros integrantes da CPI saíram em defesa de Serraglio e já avisaram que, em resposta ao Ministério Público, começarão a pressionar a procuradoria com "declarações constrangedoras".
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