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12/12/2005
-
18h19
da Folha Online
Morreu nesta segunda-feira o deputado federal Ricardo Fiuza (PP-PE), às 15h, em sua residência no Recife. Segundo a assessoria do PP da Câmara, o parlamentar foi vítima de uma câncer, que o afastou nos últimos meses da atividade legislativa. Fiuza deve ser velado até a meia-noite na Assembléia Legislativa, no centro da capital pernambucana, e será enterrado no cemitério "Morada da Paz", em Paulista, município da região metropolitana de Recife.
Fiuza, 66, estava em sua oitava legislatura --a primeira foi em 1975-- em um longa carreira no Legislativa interrompida para assumir os ministérios da Ação Social (de janeiro a setembro de 1992) e da Casa Civil, em 1992. O advogado nascido em Fortaleza (CE) teve passagens pelos partidos Arena, PDS, PFL, PPB e PP (novo nome da legenda).
Participou da Assembléia Constituinte, como parlamentar do PFL, sendo um dos articuladores do "Centrão", grupo informal de deputados conservadores que defendia uma Constituição com texto mais enxuto, com quebra de monopólios e menos inclusão de direitos.
Foi relator na Câmara do projeto Código Civil, sancionado em 2002, que introduz inovações como a redução da maioridade civil de 21 para 18 anos, a extensão da guarda dos filhos aos pais --que no texto ainda é prerrogativa apenas das mães, e a concessão de maior autonomia às mulheres chefes de família.
Ex-líder do PFL, Fiuza foi apontado pela CPI do Orçamento como um dos parlamentares que participavam do esquema de distribuição dos recursos orçamentários. A CPI recomendou a cassação do parlamentar, mas ele foi absolvido pelo plenário da Câmara.
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Morreu nesta segunda-feira o deputado federal Ricardo Fiuza (PP-PE), às 15h, em sua residência no Recife. Segundo a assessoria do PP da Câmara, o parlamentar foi vítima de uma câncer, que o afastou nos últimos meses da atividade legislativa. Fiuza deve ser velado até a meia-noite na Assembléia Legislativa, no centro da capital pernambucana, e será enterrado no cemitério "Morada da Paz", em Paulista, município da região metropolitana de Recife.
Fiuza, 66, estava em sua oitava legislatura --a primeira foi em 1975-- em um longa carreira no Legislativa interrompida para assumir os ministérios da Ação Social (de janeiro a setembro de 1992) e da Casa Civil, em 1992. O advogado nascido em Fortaleza (CE) teve passagens pelos partidos Arena, PDS, PFL, PPB e PP (novo nome da legenda).
Participou da Assembléia Constituinte, como parlamentar do PFL, sendo um dos articuladores do "Centrão", grupo informal de deputados conservadores que defendia uma Constituição com texto mais enxuto, com quebra de monopólios e menos inclusão de direitos.
Foi relator na Câmara do projeto Código Civil, sancionado em 2002, que introduz inovações como a redução da maioridade civil de 21 para 18 anos, a extensão da guarda dos filhos aos pais --que no texto ainda é prerrogativa apenas das mães, e a concessão de maior autonomia às mulheres chefes de família.
Ex-líder do PFL, Fiuza foi apontado pela CPI do Orçamento como um dos parlamentares que participavam do esquema de distribuição dos recursos orçamentários. A CPI recomendou a cassação do parlamentar, mas ele foi absolvido pelo plenário da Câmara.
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