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13/12/2005
-
10h46
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A pesquisa sobre tendências demográficas da população indígena, divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que os indígenas apresentaram grandes avanços nos indicadores educacionais ao longo da década de 1990, mas eles ainda estão aquém da média para a população em geral.
A análise dos censos 1991 e 2000 mostra que a taxa de alfabetização, que estava abaixo de 50% em 1991, atingiu 73,9% em 2000. No mesmo período, a população brasileira de 15 anos ou mais de idade, em geral, registrou no período um crescimento da proporção de alfabetizados de 8,1%. A taxa passou de 79,9% para 86,4%.
A redução no nível de analfabetismo entre os indígenas foi significativa na área rural, principalmente no Nordeste. Os níveis de alfabetização mais elevados estão no Sudeste (87,2%) e no Sul (80,1%).
O analfabetismo nos indígenas de 15 anos ou mais afeta mais as mulheres, principalmente nas áreas rurais. Somente no Nordeste as taxas de homens e mulheres são iguais (25,5% e 26,0%, respectivamente).
De acordo com o censo 2000, a taxa de escolarização para as pessoas de 5 a 24 anos de idade em geral era de 68,3%. Para os indígenas, atingia 56,2%. Em 1991, apenas 29,6% das pessoas que se declaravam indígenas de 5 a 24 anos estavam na escola. A grande contribuição para o aumento da taxa entre os índios veio dos residentes na área rural, com exceção da região Sudeste, onde o crescimento foi maior na área urbana. O Nordeste registrava em 2000 a maior taxa de escolarização entre os indígenas, de 67,8%.
O número de anos de estudo para os indígenas de 10 anos ou mais de idade passou de 2 anos em 1991 para 3,9 anos em 2000. Para a média da população em geral, este indicador era de 5,9 anos em 2000.
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A análise dos censos 1991 e 2000 mostra que a taxa de alfabetização, que estava abaixo de 50% em 1991, atingiu 73,9% em 2000. No mesmo período, a população brasileira de 15 anos ou mais de idade, em geral, registrou no período um crescimento da proporção de alfabetizados de 8,1%. A taxa passou de 79,9% para 86,4%.
A redução no nível de analfabetismo entre os indígenas foi significativa na área rural, principalmente no Nordeste. Os níveis de alfabetização mais elevados estão no Sudeste (87,2%) e no Sul (80,1%).
O analfabetismo nos indígenas de 15 anos ou mais afeta mais as mulheres, principalmente nas áreas rurais. Somente no Nordeste as taxas de homens e mulheres são iguais (25,5% e 26,0%, respectivamente).
De acordo com o censo 2000, a taxa de escolarização para as pessoas de 5 a 24 anos de idade em geral era de 68,3%. Para os indígenas, atingia 56,2%. Em 1991, apenas 29,6% das pessoas que se declaravam indígenas de 5 a 24 anos estavam na escola. A grande contribuição para o aumento da taxa entre os índios veio dos residentes na área rural, com exceção da região Sudeste, onde o crescimento foi maior na área urbana. O Nordeste registrava em 2000 a maior taxa de escolarização entre os indígenas, de 67,8%.
O número de anos de estudo para os indígenas de 10 anos ou mais de idade passou de 2 anos em 1991 para 3,9 anos em 2000. Para a média da população em geral, este indicador era de 5,9 anos em 2000.
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