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16/12/2005
-
11h46
da Folha Online
O Conselho de Ética da Câmara se reúne na próxima terça-feira para definir o cronograma de trabalho para o período de autoconvocação do Congresso. Falta julgar 11 deputados. O presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), afirmou que, entre 15 de janeiro e 15 de fevereiro, espera concluir de seis a oito processos.
Izar lamentou que os parlamentares não tenham aprovado o relatório do Conselho no processo contra o deputado Romeu Queiroz (PTB-MG), que foi absolvido pelo plenário por 250 votos a 162 na quarta-feira. "Existia uma tradição de que plenário acompanhava sempre a resolução do Conselho de Ética. Isso foi quebrado. Então vamos ver daqui para frente o que vai acontecer."
Segundo o presidente do Conselho, o resultado abre um precedente para alguns processos que ainda tramitam no Conselho. Ele citou três deputados que podem ser absolvidos pelo plenário, caso seja usada a mesma lógica que no processo de Queiroz: Roberto Brant (PFL-MG), João Paulo Cunha (PT-SP) e Professor Luizinho (PT-SP).
Divergências
Integrantes do Conselho de Ética divergem da decisão do plenário de absolver o deputado Romeu Queiroz no processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar.
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), por exemplo, manifestou indignação. "Aconteceu uma espécie de 'valerioindulto' de Natal, que também vai ser reivindicado por outros deputados."
A deputada Angela Guadagnin (PT-SP) espera que o mesmo critério que absolveu Romeu Queiroz seja utilizado nos processos contra outros parlamentares. Ela teme, no entanto, uma perseguição ao PT. "Eu tenho certeza de que vem sendo tentada nestes cinco meses uma desconstrução do PT, do Lula, do nosso governo. No caso José Dirceu, por exemplo, nós deixamos muito claro que não havia nenhuma prova documental ou testemunhal, não havia uma ligação com Marcos Valério, e, no entanto, ele foi condenado."
O deputado Moroni Torgan (PFL-CE) não acredita que a absolvição de Romeu Queiroz possa provocar a absolvição automática dos outros deputados processados. Ele afirmou que espera que o plenário da Câmara possa julgar cada processo isoladamente.
Com Agência Câmara
Especial
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Conselho de Ética define na próxima semana cronograma de trabalho
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O Conselho de Ética da Câmara se reúne na próxima terça-feira para definir o cronograma de trabalho para o período de autoconvocação do Congresso. Falta julgar 11 deputados. O presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), afirmou que, entre 15 de janeiro e 15 de fevereiro, espera concluir de seis a oito processos.
Izar lamentou que os parlamentares não tenham aprovado o relatório do Conselho no processo contra o deputado Romeu Queiroz (PTB-MG), que foi absolvido pelo plenário por 250 votos a 162 na quarta-feira. "Existia uma tradição de que plenário acompanhava sempre a resolução do Conselho de Ética. Isso foi quebrado. Então vamos ver daqui para frente o que vai acontecer."
Segundo o presidente do Conselho, o resultado abre um precedente para alguns processos que ainda tramitam no Conselho. Ele citou três deputados que podem ser absolvidos pelo plenário, caso seja usada a mesma lógica que no processo de Queiroz: Roberto Brant (PFL-MG), João Paulo Cunha (PT-SP) e Professor Luizinho (PT-SP).
Divergências
Integrantes do Conselho de Ética divergem da decisão do plenário de absolver o deputado Romeu Queiroz no processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar.
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), por exemplo, manifestou indignação. "Aconteceu uma espécie de 'valerioindulto' de Natal, que também vai ser reivindicado por outros deputados."
A deputada Angela Guadagnin (PT-SP) espera que o mesmo critério que absolveu Romeu Queiroz seja utilizado nos processos contra outros parlamentares. Ela teme, no entanto, uma perseguição ao PT. "Eu tenho certeza de que vem sendo tentada nestes cinco meses uma desconstrução do PT, do Lula, do nosso governo. No caso José Dirceu, por exemplo, nós deixamos muito claro que não havia nenhuma prova documental ou testemunhal, não havia uma ligação com Marcos Valério, e, no entanto, ele foi condenado."
O deputado Moroni Torgan (PFL-CE) não acredita que a absolvição de Romeu Queiroz possa provocar a absolvição automática dos outros deputados processados. Ele afirmou que espera que o plenário da Câmara possa julgar cada processo isoladamente.
Com Agência Câmara
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