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19/12/2005
-
18h58
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu unidade à equipe ministerial e cobrou mais empenho na defesa do governo. Lula passou o dia reunido com os ministros fazendo um balanço de governo e estabelecendo as metas para 2006. Segundo o ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais), Lula não tratou da crise política nem das ações referentes a integrantes do PT durante o encontro.
"O que é do PT, cabe ao PT responder. Aos ministros, cabe responder os ataques feitos ao governo", disse.
O ministro Ciro Gomes (Integração Nacional) afirmou que foi feito um balanço dos 36 meses e, na avaliação da equipe, "em todos os números", o governo Lula supera seus antecessores. Ainda de acordo com Ciro Gomes, o presidente e os ministros avaliaram que, apesar do bom resultado, "muita coisa poderia ter sido feita".
Ciro Gomes deu como exemplo o programa Bolsa Família, que atende hoje a 80% da população que vive abaixo da linha da pobreza e que poderia ter chegado a 100%. Alcançar os 100% é uma das metas para 2006, informou Ciro Gomes.
Segundo Wagner, o presidente também não tratou da possibilidade de algum ministro deixar o governo. "Acredito que isso será discutido em particular com cada um dos ministros quando forem se manifestar a respeito. Há o compromisso dos ministros de ficarem até o final do governo. Por isso, este assunto não fez parte da agenda."
Reeleição
Durante a reunião, o presidente também falou sobre os desafios do processo eleitoral do ano que vem, mas reafirmou à equipe que ainda não sabe se irá disputar a reeleição.
"O presidente disse que no momento correto dirá se é ou não candidato à reeleição", afirmou Wagner.
Todos os ministros participam do encontro, que tem como objetivo discutir as ações prioritárias e a aplicação do Orçamento para 2006. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que participou da reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio) em Hong Kong, está representado pelo secretário-geral Samuel Pinheiro Guimarães.
Durante o encontro, Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) falou sobre o desenvolvimento, Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) tratou dos programas sociais e Ciro Gomes fez um balanço sobre os projetos de infra-estrutura. Wagner fez uma análise da conjuntura política e Márcio Thomaz Bastos (Justiça) tratou do combate à corrupção e segurança pública.
Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) foi o último a se pronunciar e falou sobre os movimentos socais.
Os líderes do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e no Congresso, senador Fernando Bezerra (PTB-RN), também participam da reunião.
À noite, Lula e os ministros participam de um jantar de confraternização.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o presidente Lula
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Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Lula pede fim a disputas internas e cobra unidade no governo
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu unidade à equipe ministerial e cobrou mais empenho na defesa do governo. Lula passou o dia reunido com os ministros fazendo um balanço de governo e estabelecendo as metas para 2006. Segundo o ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais), Lula não tratou da crise política nem das ações referentes a integrantes do PT durante o encontro.
"O que é do PT, cabe ao PT responder. Aos ministros, cabe responder os ataques feitos ao governo", disse.
O ministro Ciro Gomes (Integração Nacional) afirmou que foi feito um balanço dos 36 meses e, na avaliação da equipe, "em todos os números", o governo Lula supera seus antecessores. Ainda de acordo com Ciro Gomes, o presidente e os ministros avaliaram que, apesar do bom resultado, "muita coisa poderia ter sido feita".
Ciro Gomes deu como exemplo o programa Bolsa Família, que atende hoje a 80% da população que vive abaixo da linha da pobreza e que poderia ter chegado a 100%. Alcançar os 100% é uma das metas para 2006, informou Ciro Gomes.
Segundo Wagner, o presidente também não tratou da possibilidade de algum ministro deixar o governo. "Acredito que isso será discutido em particular com cada um dos ministros quando forem se manifestar a respeito. Há o compromisso dos ministros de ficarem até o final do governo. Por isso, este assunto não fez parte da agenda."
Reeleição
Durante a reunião, o presidente também falou sobre os desafios do processo eleitoral do ano que vem, mas reafirmou à equipe que ainda não sabe se irá disputar a reeleição.
"O presidente disse que no momento correto dirá se é ou não candidato à reeleição", afirmou Wagner.
Todos os ministros participam do encontro, que tem como objetivo discutir as ações prioritárias e a aplicação do Orçamento para 2006. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que participou da reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio) em Hong Kong, está representado pelo secretário-geral Samuel Pinheiro Guimarães.
Durante o encontro, Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) falou sobre o desenvolvimento, Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) tratou dos programas sociais e Ciro Gomes fez um balanço sobre os projetos de infra-estrutura. Wagner fez uma análise da conjuntura política e Márcio Thomaz Bastos (Justiça) tratou do combate à corrupção e segurança pública.
Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) foi o último a se pronunciar e falou sobre os movimentos socais.
Os líderes do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e no Congresso, senador Fernando Bezerra (PTB-RN), também participam da reunião.
À noite, Lula e os ministros participam de um jantar de confraternização.
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