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21/12/2005
-
12h19
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Correios divulgou documento de prestação de contas que reforça a tese de pagamento de "mensalão" para partidos da base aliada próximos a votações importantes para o governo, para financiar a mudança de deputados de legendas, incluindo o PTB, PP e PL, ou para atender interesses da legenda, que poderia ser o financiamento irregular de campanhas.
O documento da comissão amplia o conceito de mensalão. Inicialmente a CPI trabalhava com a tese de pagamento de mesada para deputados votarem com o governo. Agora, a abrangência é maior. "Mensalão" seria um "fundo de recursos utilizados, especialmente, para atendimento a interesses político-partidários".
O PL, de acordo com as investigações, recebeu recursos semanalmente por intermédio da Guaranhuns. Durante quatro semanas, o PL teria recebido R$ 500 mil. Depois, o partido recebeu mais cinco parcelas de R$ 300 mil. Em seguida, mais seis parcelas de R$ 200 mil. Completariam os repasses depósitos variados que somariam R$ 1,33 milhões.
De acordo com a prestação de contas da CPI, o pagamento de "mensalão" se concentrou também em maio de 2003, "com intenso ingresso de parlamentares no PTB".
O mesmo é apontado em relação ao PP: "concentração de pagamentos entre janeiro e fevereiro de 2004, com mudança de parlamentares para o Partido Progressista". Os repasses ao PP teriam intervalos de 48h a 72 h e foram feitos por intermédio da corretora Bônus-Banval.
Por fim, o documento preparado pelo relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), indica que houve pagamento de recursos a partidos em datas próximas às votações de interesse do governo, como a Lei de Falências e a Reforma da Previdência.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
CPI reforça "mensalão" e tese de que dinheiro financiava mudanças de partidos
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da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Correios divulgou documento de prestação de contas que reforça a tese de pagamento de "mensalão" para partidos da base aliada próximos a votações importantes para o governo, para financiar a mudança de deputados de legendas, incluindo o PTB, PP e PL, ou para atender interesses da legenda, que poderia ser o financiamento irregular de campanhas.
O documento da comissão amplia o conceito de mensalão. Inicialmente a CPI trabalhava com a tese de pagamento de mesada para deputados votarem com o governo. Agora, a abrangência é maior. "Mensalão" seria um "fundo de recursos utilizados, especialmente, para atendimento a interesses político-partidários".
O PL, de acordo com as investigações, recebeu recursos semanalmente por intermédio da Guaranhuns. Durante quatro semanas, o PL teria recebido R$ 500 mil. Depois, o partido recebeu mais cinco parcelas de R$ 300 mil. Em seguida, mais seis parcelas de R$ 200 mil. Completariam os repasses depósitos variados que somariam R$ 1,33 milhões.
De acordo com a prestação de contas da CPI, o pagamento de "mensalão" se concentrou também em maio de 2003, "com intenso ingresso de parlamentares no PTB".
O mesmo é apontado em relação ao PP: "concentração de pagamentos entre janeiro e fevereiro de 2004, com mudança de parlamentares para o Partido Progressista". Os repasses ao PP teriam intervalos de 48h a 72 h e foram feitos por intermédio da corretora Bônus-Banval.
Por fim, o documento preparado pelo relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), indica que houve pagamento de recursos a partidos em datas próximas às votações de interesse do governo, como a Lei de Falências e a Reforma da Previdência.
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