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09/01/2006 - 19h38

Izar apressa trabalhos do Conselho e monta esquema contra "acordão"

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), afirmou nesta segunda-feira que a partir do próximo dia 16 o Conselho deverá estar pronto para ler diariamente um relatório sobre os processos de cassação que tramitam no órgão. Ao todo 11 deputados são investigados pelo Conselho por indicação das CPIs dos Correios e do Mensalão, devido ao suposto envolvimento no esquema do "mensalão".

Nesta quinta-feira, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) entregará o relatório sobre o processo contra o deputado Pedro Corrêa (PP-PE). Ele espera ver seu relatório e voto lidos já na próxima segunda-feira.

Outro deputado que deve entregar nesta semana seu relatório é Nelson Trad (PMDB-MS), que relata o processo contra o deputado Roberto Brant (PFL-MG). Outros processos que devem ser encerrados nos próximos dias tratam dos casos contra os deputados Vanderval Santos (PL-SP) e professor Luizinho (PT-SP).

Na próxima semana o relator do processo contra o deputado José Mentor (PT-SP), o deputado Edmar Moreira (PFL-MG), promete entregar seu parecer. Outro processo que pode ser encerrado é o do deputado João Magno (PT-MG). Nesta terça-feira será ouvido o depoimento do ex-ministro Nilmário Miranda, da Secretaria de Direitos Humanos.

Evitar o "acordão"

Além de apressar os relatores para que estes entreguem o mais rápido possível os seus pareceres, Izar também montou dentro do Conselho um esquema para fazer pressão junto às bancadas partidárias para evitar o chamado "acordão" que livraria os deputados investigados de possíveis punições. Izar determinou aos 14 titulares e aos 14 suplentes do Conselho que procurem as lideranças e os integrantes das suas legendas para defender o na punição dos acusados.

"Queremos preservar o Legislativo e a restauração da credibilidade da Câmara. Eu tenho medo que ocorra de novo o mesmo que aconteceu com o processo do Romeu Queiroz (PTB-MG)", explicou Izar. Em dezembro o plenário da Câmara absolveu Queiroz, que confessou ter recebido recursos do "valerioduto" e teve o pedido de cassação de seu mandato aprovado no Conselho.

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