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16/01/2006
-
19h04
da Folha Online
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), afirmou nesta segunda-feira que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, deve comparecer nesta semana ou na próxima em sessão da CPI dos Bingos. "Não passa pela minha cabeça se ele vem ou não", diz o senador.
Segundo ele, o presidente da CPI dos Bingos, Efraim Moraes (PFL-PB), vai ligar para o ministro para combinar o depoimento. Agripino lembrou que o requerimento para a presença do ministro foi aprovado ainda em dezembro.
O ministro terá de esclarecer, entre outras coisas, denúncias de corrupção durante o período em que foi prefeito da cidade de Ribeirão Preto (SP) e que dizem respeito a pagamento mensal de propina por parte de alguns empresários. O dinheiro arrecadado, conforme as acusações, era repassado aos cofres do PT para ser usado em futuras campanhas eleitorais. Palocci nega as acusações.
A comissão parlamentar não vai ficar restrita ao ministro e deve pedir o indiciamento de Ademirson Ariovaldo da Silva, assessor de Palocci, no relatório do caso GTech a ser lido quarta-feira.
Segundo o relator da comissão, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), a existe a suspeita de tráfico de influência. Ademirson trocou vários telefonemas com o advogado Rogério Buratti, acusado de pedir propina à GTech na época da renovação do contrato da multinacional com a Caixa Econômica Federal. Buratti diz que a multinacional ofereceu R$ 16 milhões ao caixa dois do PT.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Palocci deve comparecer à CPI dos Bingos nesta semana, diz Agripino
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O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), afirmou nesta segunda-feira que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, deve comparecer nesta semana ou na próxima em sessão da CPI dos Bingos. "Não passa pela minha cabeça se ele vem ou não", diz o senador.
Segundo ele, o presidente da CPI dos Bingos, Efraim Moraes (PFL-PB), vai ligar para o ministro para combinar o depoimento. Agripino lembrou que o requerimento para a presença do ministro foi aprovado ainda em dezembro.
O ministro terá de esclarecer, entre outras coisas, denúncias de corrupção durante o período em que foi prefeito da cidade de Ribeirão Preto (SP) e que dizem respeito a pagamento mensal de propina por parte de alguns empresários. O dinheiro arrecadado, conforme as acusações, era repassado aos cofres do PT para ser usado em futuras campanhas eleitorais. Palocci nega as acusações.
A comissão parlamentar não vai ficar restrita ao ministro e deve pedir o indiciamento de Ademirson Ariovaldo da Silva, assessor de Palocci, no relatório do caso GTech a ser lido quarta-feira.
Segundo o relator da comissão, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), a existe a suspeita de tráfico de influência. Ademirson trocou vários telefonemas com o advogado Rogério Buratti, acusado de pedir propina à GTech na época da renovação do contrato da multinacional com a Caixa Econômica Federal. Buratti diz que a multinacional ofereceu R$ 16 milhões ao caixa dois do PT.
Com Agência Brasil
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