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17/01/2006
-
20h19
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Os deputados aprovaram nesta terça-feira, em votação simbólica, o projeto de decreto legislativo que extingue o pagamento de salário dobrado para parlamentares durante a convocação extraordinária. A decisão não vale para o pagamento da atual convocação e o texto agora precisa da aprovação do Senado.
Durante a convocação, deputados e senadores recebiam salário extra por cada mês de trabalho. Na ponta do lápis, cada um dos 594 parlamentares --81 senadores e 513 deputados-- receberá R$ 25.694,40 pelos dois meses de trabalho extra. O custo total estimado é de R$ 95 milhões para os cofres públicos.
Antes de votar o texto, os deputados precisaram aprovar a urgência da votação, que já daria uma prévia do resultado. A pedido do deputado Roberto Freire (PPS-PE), a votação foi nominal. Com isso, os deputados contrários à proposta são obrigados a se manifestar. Foram 459 votos a favor da urgência do assunto e 9 foram contrários.
Votaram contra os deputados Remi Trinta (PL-MA), Benedito de Lira (PP-AL), Antonio Joaquim (PSDB-MA) Pastor Francisco Olímpio (PSB-PE), Alexandre Maia (PMDB-MG), Ademir Camilo (PDT-MG), Alberto Fraga (PFL-DF), Philemon Rodrigues (PTB-PB) e Reginaldo Germano (PP-BA).
Havia divergências em relação a um ponto da proposta: parte dos parlamentares, vencida ao final, queria que fosse mantido o pagamento em caso de convocação pelo Executivo. O salário extra não seria pago apenas quando o Congresso Nacional se autoconvocasse.
Na tribuna do plenário da Câmara, apenas um deputado se mostrou contra a extinção do pagamento: Alberto Fraga (PFL-DF). O parlamentar disse que a Câmara colocou em pauta a matéria por pressão da imprensa. "Isso para mim não é democracia, é uma ditadura da imprensa", afirmou.
De acordo com Alberto Fraga, "muitos deputados" precisam do dinheiro extra pago nas convocações, valor que se soma ao salário normal pago ao final do ano, acrescido do 13º salário. No plenário cheio, foi aplaudido por poucos deputados.
Especial
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Câmara aprova fim de salário extra durante convocação
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da Folha Online, em Brasília
Os deputados aprovaram nesta terça-feira, em votação simbólica, o projeto de decreto legislativo que extingue o pagamento de salário dobrado para parlamentares durante a convocação extraordinária. A decisão não vale para o pagamento da atual convocação e o texto agora precisa da aprovação do Senado.
Durante a convocação, deputados e senadores recebiam salário extra por cada mês de trabalho. Na ponta do lápis, cada um dos 594 parlamentares --81 senadores e 513 deputados-- receberá R$ 25.694,40 pelos dois meses de trabalho extra. O custo total estimado é de R$ 95 milhões para os cofres públicos.
Antes de votar o texto, os deputados precisaram aprovar a urgência da votação, que já daria uma prévia do resultado. A pedido do deputado Roberto Freire (PPS-PE), a votação foi nominal. Com isso, os deputados contrários à proposta são obrigados a se manifestar. Foram 459 votos a favor da urgência do assunto e 9 foram contrários.
Votaram contra os deputados Remi Trinta (PL-MA), Benedito de Lira (PP-AL), Antonio Joaquim (PSDB-MA) Pastor Francisco Olímpio (PSB-PE), Alexandre Maia (PMDB-MG), Ademir Camilo (PDT-MG), Alberto Fraga (PFL-DF), Philemon Rodrigues (PTB-PB) e Reginaldo Germano (PP-BA).
Havia divergências em relação a um ponto da proposta: parte dos parlamentares, vencida ao final, queria que fosse mantido o pagamento em caso de convocação pelo Executivo. O salário extra não seria pago apenas quando o Congresso Nacional se autoconvocasse.
Na tribuna do plenário da Câmara, apenas um deputado se mostrou contra a extinção do pagamento: Alberto Fraga (PFL-DF). O parlamentar disse que a Câmara colocou em pauta a matéria por pressão da imprensa. "Isso para mim não é democracia, é uma ditadura da imprensa", afirmou.
De acordo com Alberto Fraga, "muitos deputados" precisam do dinheiro extra pago nas convocações, valor que se soma ao salário normal pago ao final do ano, acrescido do 13º salário. No plenário cheio, foi aplaudido por poucos deputados.
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