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18/01/2006
-
13h24
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Bingos aprovou nesta quarta-feira, por 11 votos a 2, a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. Durante a sessão, os senadores também decidiram convocar para prestar depoimento Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ontem, em depoimento à comissão, o ex-militante petista Paulo de Tarso Venceslau acusou Okamotto de fazer caixa dois para o PT em prefeituras desde 1993. O presidente do Sebrae, que também é amigo de Lula, disse ter pago em 2004 uma dívida de R$ 29,4 mil que o presidente. O dinheiro foi registrado na prestação de contas do partido de 2003.
Na ocasião em que falou à CPI, Okamotto afirmou que quitou a dívida de Lula em dinheiro por orientação do então tesoureiro do partido Delúbio Soares
Denúncia e expulsão
Ex-guerrilheiro da ALN (Aliança Libertadora Nacional), tendo participado do seqüestro do embaixador americano Charles Elbrick, em 1969, Venceslau foi expulso em 1998 do PT, que ajudou a fundar, por pressão de Lula, então presidente de honra do partido.
O motivo foi a denúncia feita pelo economista em 1995, de que prefeituras petistas haviam beneficiado a empresa Cpem (Consultoria para Empresas e Municípios), que tinha como advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula.
Teixeira, acusado por Venceslau de intermediar os negócios entre a Cpem e as prefeituras petistas, é padrinho do filho mais novo do presidente e dono da casa em que Lula morou na década de 1980 em São Bernardo do Campo (ABC Paulista).
Na época da denúncia, Venceslau era secretário da Fazenda de São José dos Campos (91 km de São Paulo), no Vale do Paraíba, umas das prefeituras que teriam beneficiado a Cpem, e que tinha como prefeita a hoje deputada federal Ângela Guadagnin (PT).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
CPI dos Bingos aprova quebra de sigilos de Paulo Okamotto
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da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Bingos aprovou nesta quarta-feira, por 11 votos a 2, a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. Durante a sessão, os senadores também decidiram convocar para prestar depoimento Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ontem, em depoimento à comissão, o ex-militante petista Paulo de Tarso Venceslau acusou Okamotto de fazer caixa dois para o PT em prefeituras desde 1993. O presidente do Sebrae, que também é amigo de Lula, disse ter pago em 2004 uma dívida de R$ 29,4 mil que o presidente. O dinheiro foi registrado na prestação de contas do partido de 2003.
Na ocasião em que falou à CPI, Okamotto afirmou que quitou a dívida de Lula em dinheiro por orientação do então tesoureiro do partido Delúbio Soares
Denúncia e expulsão
Ex-guerrilheiro da ALN (Aliança Libertadora Nacional), tendo participado do seqüestro do embaixador americano Charles Elbrick, em 1969, Venceslau foi expulso em 1998 do PT, que ajudou a fundar, por pressão de Lula, então presidente de honra do partido.
O motivo foi a denúncia feita pelo economista em 1995, de que prefeituras petistas haviam beneficiado a empresa Cpem (Consultoria para Empresas e Municípios), que tinha como advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula.
Teixeira, acusado por Venceslau de intermediar os negócios entre a Cpem e as prefeituras petistas, é padrinho do filho mais novo do presidente e dono da casa em que Lula morou na década de 1980 em São Bernardo do Campo (ABC Paulista).
Na época da denúncia, Venceslau era secretário da Fazenda de São José dos Campos (91 km de São Paulo), no Vale do Paraíba, umas das prefeituras que teriam beneficiado a Cpem, e que tinha como prefeita a hoje deputada federal Ângela Guadagnin (PT).
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