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20/01/2006 - 21h55

Alckmin diz que ataques revivem o "PT da bravata"

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MAURICIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Itu

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse hoje em Itu (103 km de São Paulo) que o líder do governo do Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), ao criticá-lo ontem, "lembrou os velhos tempos do PT, da irresponsabilidade, da bravata e da demagogia".

Uma crítica de Mercadante a Alckmin ontem gerou bate-boca e troca de ataques entre o petista e a oposição. O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) chegou a acusar os petistas de terem assassinado o prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel.

"Quero dizer da minha decepção com o senador Mercadante, que lembrou os velhos tempos do PT, da irresponsabilidade, da bravata e da demagogia", disse Alckmin.

Ontem, Mercadante leu uma carta do deputado estadual Romeu Tuma Júnior (PMDB-SP), na tribuna do Senado, criticando Alckmin por ter vetado projeto aprovado pela Assembléia que proibia máquinas de caça-níqueis no Estado.

"O projeto [da Assembléia Legislativa de São Paulo] é inconstitucional. A competência [para proibir máquinas caça-níqueis] não é do Estado, é federal", rebateu o governador.

Em Itu, em clima de campanha, Alckmin liberou R$ 170 milhões para 67 estâncias turísticas paulistas, implantou o programa Pró-Lar do Banco do Povo paulista no município e recebeu da Câmara Municipal título de cidadão de Itu.

Monólogo

O governador também comentou a última pesquisa do Ibope, na qual ele aparece em atrás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Alckmin, Lula está na frente porque pratica hoje 'um monólogo" em "cadeia de rádio e televisão". Ele também pregou o uso das "sandálias da humildade" na corrida eleitoral.

"Eu sempre tenho colocado que [é preciso usar] sandálias da humildade, sempre. Dez meses antes da eleição, pesquisa só tem valor estatístico. Só vai começar a campanha quando começar o horário de rádio e TV", afirmou o governador.

"Hoje, você tem um monólogo. Só o presidente fala. Fala até em cadeia de rádio e televisão. Só ele que fala. Na hora que começar o diálogo e os debates, a coisa é diferente."

Prioridades

Alckmin, que é pré-candidato do PSDB à Presidência da República, afirmou hoje já ter definido as prioridades de seu governo, caso consiga passar as convenções e vencer a eleição.

"As prioridades absolutas [do governo] são emprego, renda e trabalho. E pretendo trazer para a agenda brasileira a questão da qualidade da escola pública. Com mais anos de estudo e a universalização do ensino médio."

Sobre a sua pré-candidatura, o governador disse que o PSDB "está amadurecendo uma boa decisão". "'O prazo para se desligar do cargo é 31 de março pela lei eleitoral. As coisas estão caminhando bem no PSDB e quero ser o candidato do entendimento. O PSDB está amadurecendo uma boa decisão", disse.

Especial
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