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23/01/2006 - 18h51

Edição latina do Fórum Social Mundial começa nesta terça-feira

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da Folha Online

O Fórum Social Mundial começa a partir desta terça-feira a etapa mais importante e visível de sua 6ª edição, que sai da capital brasileira Porto Alegre e se espalha pelo mundo: a parte latina do evento, que vai até domingo, em Caracas, na Venezuela. Nesta segunda-feira, terminou a edição africana, realizada em Bamako (Mali) sendo que mais uma está prevista para março, em Carachi, no Paquistão.

Apesar do momento político singular do continente americano, repleto de lideranças de esquerda no topo do poder dos principais países latino-americanos, a organização do evento somente confirmou a presença do presidente venezuelano Hugo Chávez. Seu colega brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que compareceu a várias edições, já cancelou sua presença no evento, dada como certa.

O governo Lula, no entanto, estará "representado" por uma comitê do PT, que pretende distribuir 22 mil folderes com uma defesa da gestão federal e da legenda frente à crise política de 2005, além de prestar explicações sobre a orientação econômica considerada 'neoliberal' por alguns de seus críticos de esquerda.

Além de Chávez, outras personalidades da esquerda mundial que devem comparecer ao evento são a francesa Danielle Miterrand, o belga François Hutard, o egípcio Samir Amin e a canadense Maude Garlow.

Movimentos sociais

Desde sua criação em 2001, por iniciativa de ONGs brasileiras e estrangeiras, o FSM tornou-se uma espécie de "palco" para a discussão de alternativas ao modelo econômico que foi implantado ao longo dos anos 90 na América Latina.

Apesar das críticas de que o FSM até hoje não produziu uma agenda consistente de alternativas econômicas ao modelo econômico vigente, por exemplo, no continente americano, a capacidade de "atração" do evento se tornou inegável: se a primeira edição (2001) reuniu pouco mais de 15 mil cadastradas, a última (2005) teve 155 mil cadastrados, distribuídos por 6.782 organizações de 151 países.

O Brasil vai ser representado por movimentos sociais, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e UNE (União Nacional dos Estudantes). Somente a UNE estima que 700 universitários brasileiros devam participar do FSM.

Especial
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