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26/01/2006
-
10h20
do enviado da Folha a Caracas
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu defendeu ontem em Caracas o governo de Hugo Chávez e criticou a forma como o presidente venezuelano é tratado na imprensa brasileira.
"Não é à toa que o Fórum Social Mundial é realizado aqui em Caracas", disse Dirceu. "Aqui não existe só um processo político dirigido por um presidente. Existe um processo social."
Dirceu disse não ser verdade "que Chávez esteja hegemonizando e tomando conta do fórum". "Ninguém toma conta de um movimento com essas características, mesmo que queira, o que não é o caso aqui", declarou.
Mais cedo, os dirigentes petistas Raul Pont e Valter Pomar haviam apresentado a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva como fundamental para a esquerda latino-americana.
Pomar disse que a divisão entre os governos esquerdistas do América do Sul entre mais radicais e mais moderados é uma distinção que interessa aos Estados Unidos. "Eu entendo que o governo norte-americano queira separar e dizer: com esse posso conversar; com esse, não."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Fórum Social Mundial
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Em Caracas, José Dirceu elogia líder venezuelano
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O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu defendeu ontem em Caracas o governo de Hugo Chávez e criticou a forma como o presidente venezuelano é tratado na imprensa brasileira.
"Não é à toa que o Fórum Social Mundial é realizado aqui em Caracas", disse Dirceu. "Aqui não existe só um processo político dirigido por um presidente. Existe um processo social."
Dirceu disse não ser verdade "que Chávez esteja hegemonizando e tomando conta do fórum". "Ninguém toma conta de um movimento com essas características, mesmo que queira, o que não é o caso aqui", declarou.
Mais cedo, os dirigentes petistas Raul Pont e Valter Pomar haviam apresentado a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva como fundamental para a esquerda latino-americana.
Pomar disse que a divisão entre os governos esquerdistas do América do Sul entre mais radicais e mais moderados é uma distinção que interessa aos Estados Unidos. "Eu entendo que o governo norte-americano queira separar e dizer: com esse posso conversar; com esse, não."
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