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26/01/2006
-
10h59
FELIPE RECONDO
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Antonio Palocci (Fazenda) negou nesta quinta-feira, em depoimento à CPI dos Bingos, que tenha recebido propina da empresa Leão Leão na Prefeitura de Ribeirão Preto. "Quero dizer de forma oficial e categórica que isto não ocorreu", afirmou Palocci.
O ministro alegou ter recebido contribuição da empresa em sua campanha, mas disse que os valores estão declarados na Justiça Eleitoral.
"O meu relacionamento com essa empresa é absolutamente transparente. Eu pedi contribuição dessa empresa durante a minha campanha para prefeito, e essa empresa contribuiu e isso está registrado nas minhas contas entregues ao TSE", afirmou. "Não haveria sentido nenhum eu ter uma contribuição oficial e em seguida pedir uma contribuição extra oficial", acrescentou.
A denúncia de que Palocci recebia propina partiu do ex-assessor de Palocci na prefeitura, o advogado Rogério Buratti. Em depoimentos, Buratti afirmou que o ex-secretário de Fazenda de Palocci em Ribeirão Preto Ralf Barquete, morto em 2004, entregava mensalmente ao então tesoureiro do PT Delúbio Soares R$ 50 mil durante o ano de 2001 e 2002.
Palocci novamente contestou. "Eu afirmo aos senhores: o senhor Ralf não conhecia o Delúbio em 2001. Eles não se conheciam." O ministro acrescentou que, se houvesse essas irregularidades, ele teria conhecimento. "Este procedimento não ocorreu. Esta informação não é verdadeira", disse.
O depoimento do ministro na comissão ocorre depois de meses de negociações e ameaças da oposição, que ensaiaram algumas vezes votar um requerimento de convocação --Palocci presta depoimento na condição de convidado.
O ministro chegou à CPI às 10h09, acompanhado do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), o senador José Sarney (PMDB-AP), o ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais), e por seus secretários no Ministério da Fazenda, entre eles Murilo Portugal (secretário-executivo) e Jorge Rachid (Receita Federal).
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Palocci diz que recebeu contribuição da Leão Leão, mas nega propina
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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Antonio Palocci (Fazenda) negou nesta quinta-feira, em depoimento à CPI dos Bingos, que tenha recebido propina da empresa Leão Leão na Prefeitura de Ribeirão Preto. "Quero dizer de forma oficial e categórica que isto não ocorreu", afirmou Palocci.
O ministro alegou ter recebido contribuição da empresa em sua campanha, mas disse que os valores estão declarados na Justiça Eleitoral.
"O meu relacionamento com essa empresa é absolutamente transparente. Eu pedi contribuição dessa empresa durante a minha campanha para prefeito, e essa empresa contribuiu e isso está registrado nas minhas contas entregues ao TSE", afirmou. "Não haveria sentido nenhum eu ter uma contribuição oficial e em seguida pedir uma contribuição extra oficial", acrescentou.
A denúncia de que Palocci recebia propina partiu do ex-assessor de Palocci na prefeitura, o advogado Rogério Buratti. Em depoimentos, Buratti afirmou que o ex-secretário de Fazenda de Palocci em Ribeirão Preto Ralf Barquete, morto em 2004, entregava mensalmente ao então tesoureiro do PT Delúbio Soares R$ 50 mil durante o ano de 2001 e 2002.
Palocci novamente contestou. "Eu afirmo aos senhores: o senhor Ralf não conhecia o Delúbio em 2001. Eles não se conheciam." O ministro acrescentou que, se houvesse essas irregularidades, ele teria conhecimento. "Este procedimento não ocorreu. Esta informação não é verdadeira", disse.
O depoimento do ministro na comissão ocorre depois de meses de negociações e ameaças da oposição, que ensaiaram algumas vezes votar um requerimento de convocação --Palocci presta depoimento na condição de convidado.
O ministro chegou à CPI às 10h09, acompanhado do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), o senador José Sarney (PMDB-AP), o ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais), e por seus secretários no Ministério da Fazenda, entre eles Murilo Portugal (secretário-executivo) e Jorge Rachid (Receita Federal).
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