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27/01/2006
-
09h03
da Folha de S.Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu ontem em defesa do Congresso em solenidade no Palácio do Planalto ao dizer que as críticas a parlamentares são feitas de forma "generalizada, coletiva" e, por isso, é como se "quem se matou de trabalhar" não tivesse aparecido.
Os deputados e senadores foram atacados, durante a convocação extraordinária do Congresso, pelo fato de receberem dois salários extras, mas só terem iniciado as votações na semana passada.
"Sempre a crítica ao Congresso é coletiva. Desde quando eu era constituinte, minha mágoa era que, quando queriam mostrar que um deputado não trabalhava, não nominavam quem veio e quem não veio. Fica tudo muito generalizado. Quem se matou de trabalhar, quem veio para votar, fica como se não tivesse aparecido", disse, em discurso a diretores de centros federais de educação tecnológica (Cefets).
Sem mencionar nomes, Lula criticou o governo de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), ao dizer que não houve expansão das universidades federais e dos centros de educação tecnológica, além de citar vetos a investimentos. "É engraçado porque essas coisas foram feitas pelos mentores do Estado moderno. No conceito deles, o Estado moderno era um pouco isso [não expandir a rede pública]."
"Possivelmente, quem fez um curso de pós-graduação na Sorbonne não tem essa dimensão. Tenho a exata dimensão do que vale um curso profissional, por mais simples que seja."
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Lula reclama de "generalização" em crítica ao Congresso
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu ontem em defesa do Congresso em solenidade no Palácio do Planalto ao dizer que as críticas a parlamentares são feitas de forma "generalizada, coletiva" e, por isso, é como se "quem se matou de trabalhar" não tivesse aparecido.
Os deputados e senadores foram atacados, durante a convocação extraordinária do Congresso, pelo fato de receberem dois salários extras, mas só terem iniciado as votações na semana passada.
"Sempre a crítica ao Congresso é coletiva. Desde quando eu era constituinte, minha mágoa era que, quando queriam mostrar que um deputado não trabalhava, não nominavam quem veio e quem não veio. Fica tudo muito generalizado. Quem se matou de trabalhar, quem veio para votar, fica como se não tivesse aparecido", disse, em discurso a diretores de centros federais de educação tecnológica (Cefets).
Sem mencionar nomes, Lula criticou o governo de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), ao dizer que não houve expansão das universidades federais e dos centros de educação tecnológica, além de citar vetos a investimentos. "É engraçado porque essas coisas foram feitas pelos mentores do Estado moderno. No conceito deles, o Estado moderno era um pouco isso [não expandir a rede pública]."
"Possivelmente, quem fez um curso de pós-graduação na Sorbonne não tem essa dimensão. Tenho a exata dimensão do que vale um curso profissional, por mais simples que seja."
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