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02/02/2006
-
17h15
da Folha Online
O relator do processo de José Mentor (PT-SP) no Conselho de Ética, deputado Edmar Moreira (PFL-MG), qualificou como "frágil" a defesa do petista no Conselho de Ética. "É de uma fragilidade inconteste", disse.
Para ele, o mais preocupante é Mentor ser relator da CPI do Banestado e prestar assessoria para o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Entre junho de 2003 e fevereiro de 2005, Mentor foi relator da CPI do Banestado, que investigava a responsabilidade sobre evasão de divisas do Brasil para paraísos fiscais. Na época, ele foi acusado de favorecer o Banco Rural, mas, segundo o deputado, isso não ocorreu.
Mentor é citado no relatório parcial da CPI dos Correios e da extinta CPI do Mensalão como um dos beneficiários do chamado "valerioduto". Em seu depoimento nesta quinta-feira, Mentor apresentou notas fiscais e cópia dos dois cheques de R$ 60 mil, cada um, recebidos de Rogério Tolentino, sócio de Marcos Valério, e afirmou que o dinheiro foi por conta de serviços prestados a Tolentino.
"Fomos contratados e prestamos serviços. O cliente contratou e está satisfeito, não há nenhum indício, a não ser o de serviços prestados", disse.
De acordo com o José Mentor, os trabalhos foram sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, licitações na área de publicidade e prestação de serviços e direitos trabalhistas.
O relatório sobre Mentor deve ser o próximo a ser lido no Conselho de Ética. A fase de instrução do processo termina na próxima quinta-feira (9) e a apresentação do relatório está marcada para o dia 14.
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Relator considera "frágil" defesa de Mentor no Conselho de Ética
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O relator do processo de José Mentor (PT-SP) no Conselho de Ética, deputado Edmar Moreira (PFL-MG), qualificou como "frágil" a defesa do petista no Conselho de Ética. "É de uma fragilidade inconteste", disse.
Para ele, o mais preocupante é Mentor ser relator da CPI do Banestado e prestar assessoria para o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Entre junho de 2003 e fevereiro de 2005, Mentor foi relator da CPI do Banestado, que investigava a responsabilidade sobre evasão de divisas do Brasil para paraísos fiscais. Na época, ele foi acusado de favorecer o Banco Rural, mas, segundo o deputado, isso não ocorreu.
Mentor é citado no relatório parcial da CPI dos Correios e da extinta CPI do Mensalão como um dos beneficiários do chamado "valerioduto". Em seu depoimento nesta quinta-feira, Mentor apresentou notas fiscais e cópia dos dois cheques de R$ 60 mil, cada um, recebidos de Rogério Tolentino, sócio de Marcos Valério, e afirmou que o dinheiro foi por conta de serviços prestados a Tolentino.
"Fomos contratados e prestamos serviços. O cliente contratou e está satisfeito, não há nenhum indício, a não ser o de serviços prestados", disse.
De acordo com o José Mentor, os trabalhos foram sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, licitações na área de publicidade e prestação de serviços e direitos trabalhistas.
O relatório sobre Mentor deve ser o próximo a ser lido no Conselho de Ética. A fase de instrução do processo termina na próxima quinta-feira (9) e a apresentação do relatório está marcada para o dia 14.
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