Publicidade
Publicidade
03/02/2006
-
18h39
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Os investigadores que apuram a veracidade da lista e das informações sobre o suposto esquema de caixa dois de campanha que envolveria Furnas e candidatos tucanos buscarão ajuda em depoimentos de políticos e empresários citados.
O primeiro colaborador foi o ex-deputado Roberto Jefferson. Em depoimento à PF, o ex-deputado confirmou ter recebido R$ 75 mil da estatal, informação que consta da listagem.
Jefferson foi responsável pela denúncia de que havia um esquema de caixa-dois em Furnas, gerido pelo ex-diretor Dimas Toledo. Por isso, os investigadores esperavam a colaboração dele.
Outros integrantes da lista podem ser chamados, mas os delegados que cuidam do caso consideram remota a possibilidade de que algum dos demais 155 políticos relacionados na cópia do suposto documento em posse da PF assuma o recebimento irregular de contribuição.
É por conta dessa dificuldade que os delegados dizem esperar informações importantes de algumas das 89 empresas, bancos e fundos de previdência citados.
Além disso, a PF conta com a ajuda da CGU (Controladoria-Geral da União). O órgão do governo iniciou uma análise nos contratos entre as empresas e a estatal em busca de informações que confirmem ou desmintam o documento.
Marcos Valério
O empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza negou que suas empresas --DNA e SMPB-- tenham repassado recursos para políticos por intermédio de Furnas. O nome das duas empresas está na lista, mas ele afirmou que nunca prestou serviço para a estatal.
As declarações de Valério, porém, não foram feitas oficialmente aos delegados que cuidam do caso. O empresário falou do assunto em entrevista, não aos delegados.
Os policiais que ouviram o depoimento de Valério hoje estavam interessados nos fatos relacionados à campanha do senador Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998.
À época, Valério contribuiu com a campanha em esquema semelhante ao usado nas campanhas petistas de 2004.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a lista de Furnas
Delegados buscam ajuda de políticos e empresários para apurar lista de Furnas
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Os investigadores que apuram a veracidade da lista e das informações sobre o suposto esquema de caixa dois de campanha que envolveria Furnas e candidatos tucanos buscarão ajuda em depoimentos de políticos e empresários citados.
O primeiro colaborador foi o ex-deputado Roberto Jefferson. Em depoimento à PF, o ex-deputado confirmou ter recebido R$ 75 mil da estatal, informação que consta da listagem.
Jefferson foi responsável pela denúncia de que havia um esquema de caixa-dois em Furnas, gerido pelo ex-diretor Dimas Toledo. Por isso, os investigadores esperavam a colaboração dele.
Outros integrantes da lista podem ser chamados, mas os delegados que cuidam do caso consideram remota a possibilidade de que algum dos demais 155 políticos relacionados na cópia do suposto documento em posse da PF assuma o recebimento irregular de contribuição.
É por conta dessa dificuldade que os delegados dizem esperar informações importantes de algumas das 89 empresas, bancos e fundos de previdência citados.
Além disso, a PF conta com a ajuda da CGU (Controladoria-Geral da União). O órgão do governo iniciou uma análise nos contratos entre as empresas e a estatal em busca de informações que confirmem ou desmintam o documento.
Marcos Valério
O empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza negou que suas empresas --DNA e SMPB-- tenham repassado recursos para políticos por intermédio de Furnas. O nome das duas empresas está na lista, mas ele afirmou que nunca prestou serviço para a estatal.
As declarações de Valério, porém, não foram feitas oficialmente aos delegados que cuidam do caso. O empresário falou do assunto em entrevista, não aos delegados.
Os policiais que ouviram o depoimento de Valério hoje estavam interessados nos fatos relacionados à campanha do senador Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998.
À época, Valério contribuiu com a campanha em esquema semelhante ao usado nas campanhas petistas de 2004.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice