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08/02/2006
-
21h56
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
A Justiça de Pernambuco revogou nesta quarta-feira a ordem de prisão preventiva do coordenador nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) Jaime Amorim e de outros quatro integrantes do movimento, acusados de incendiar e destruir tratores e canaviais durante manifestação na usina Estreliana, em Gameleira (a 100 km de Recife), no ano passado.
Com a decisão, o único lavrador preso até então, José Bernardo de Sena, foi libertado. Os advogados do MST alegaram à Justiça que não havia provas do envolvimento direto e pessoal dos acusados na depredação.
"Foi restabelecida a verdade", disse Amorim, hoje em Recife. Segundo ele, os sem-terra vão manter os protestos na região para tentar agilizar a imissão de posse de três engenhos que fazem parte da usina, reivindicados pelo movimento. O processo está parado na Justiça Federal desde novembro do ano passado. Segundo o líder sem-terra, a primeira manifestação acontecerá hoje, no centro de Gameleira.
Amorim, que escondeu-se em São Paulo e Brasília durante os oito dias em que esteve com prisão preventiva decretada, disse também que as manifestações no "abril vermelho" serão mantidas este ano no país, apesar da proximidade das eleições.
O MST, declarou, vai apoiar a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, "se o presidente for o candidato escolhido pelos movimentos sociais". "No interior do país, o PT é o nosso melhor aliado", declarou. "Não queremos aliviar os erros, mas vamos apoiar os que tiverem compromisso com a reforma agrária."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o MST
Justiça revoga ordem de prisão contra 5 sem terra
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da Agência Folha, em Recife
A Justiça de Pernambuco revogou nesta quarta-feira a ordem de prisão preventiva do coordenador nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) Jaime Amorim e de outros quatro integrantes do movimento, acusados de incendiar e destruir tratores e canaviais durante manifestação na usina Estreliana, em Gameleira (a 100 km de Recife), no ano passado.
Com a decisão, o único lavrador preso até então, José Bernardo de Sena, foi libertado. Os advogados do MST alegaram à Justiça que não havia provas do envolvimento direto e pessoal dos acusados na depredação.
"Foi restabelecida a verdade", disse Amorim, hoje em Recife. Segundo ele, os sem-terra vão manter os protestos na região para tentar agilizar a imissão de posse de três engenhos que fazem parte da usina, reivindicados pelo movimento. O processo está parado na Justiça Federal desde novembro do ano passado. Segundo o líder sem-terra, a primeira manifestação acontecerá hoje, no centro de Gameleira.
Amorim, que escondeu-se em São Paulo e Brasília durante os oito dias em que esteve com prisão preventiva decretada, disse também que as manifestações no "abril vermelho" serão mantidas este ano no país, apesar da proximidade das eleições.
O MST, declarou, vai apoiar a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, "se o presidente for o candidato escolhido pelos movimentos sociais". "No interior do país, o PT é o nosso melhor aliado", declarou. "Não queremos aliviar os erros, mas vamos apoiar os que tiverem compromisso com a reforma agrária."
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