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14/02/2006 - 17h07

CNT/Sensus confirma preferência por Lula no Nordeste e entre mais pobres

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da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua a ter maior apoio junto aos mais pobres, os menos escolarizados, entre os moradores de cidades pequenas e da região Nordeste, conforme mostrou a pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira.

É na região Nordeste também que o presidente Lula deve consegue o maior apoio eleitoral. À pergunta se pretende votar no presidente Lula, a maior taxa de respostas positivas se concentrou nessa região (60,6%), em contraste com a região Sul (36,5%).

Em cenários eleitorais considerando apenas os candidatos mais competitivos (Lula, o prefeito José Serra, o governador Geraldo Alckmin e o ex-governador Anthony Garotinho), Lula ganha com maior folga, de todos, no Nordeste.

Os resultados mais interessantes, no entanto, estão na região Sudeste, origem de todos os presidenciáveis mais lembrados. Numa simulação com os nomes de Alckmin (26,8% das intenções de voto) e Garotinho (12,3%), Lula ainda ganha com folga (36,9%) na região.

O quadro se repete num cenário com Serra (com 29,1% das intenções de voto) e Garotinho (10,3%), em que Lula teria 37,1%.

Região, escolaridade e renda

Entre os que consideram "ótima" a administração Lula, a maior taxa de aprovação está na região Nordeste (13,9%), em contraste com o Sudeste: a taxa dos que qualificaram de "péssima" é de 15,3%, a maior das cinco regiões brasileiras.

Por tipo de município, é nas cidades pequenas que o presidente Lula tem o seu melhor desempenho (11,1% para ótimo e 10,7% para péssimo), em contraste com a avaliação dos moradores de capital (7,2% para ótimo e 15,1% para péssimo). Lula ainda é melhor avaliado no campo (9,7% de ótimo e 11,6% de péssimo) do que na cidade (8,2% de ótimo e 13,5% de péssimo).

Por escolaridade, é entre os entrevistados que fizeram somente até a 4ª série que o presidente é melhor avaliado (11,6% de ótimo e 14,4% de péssimo) em comparação com os entrevistados formados por universidades (3,3% de ótimo e 13,1% de péssimo).

Os resultados mais interessantes estão na divisão dos entrevistados por renda. O grupo de entrevistados com renda familiar até 1 salário mínimo avalia melhor o governo (10,9% de ótimo e 13% de péssimo) entre todas as faixas de renda consideradas.

Na ponta oposta, no grupo dos entrevistas com renda familiar acima de 20 salários-mínimos, a taxa de respostas "ótimo" é a maior de todos os grupos (16,7%), mas também a taxa de respostas "péssimo" também é a maior (33,3%).

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