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16/02/2006
-
11h28
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) apresentou nesta quinta-feira, durante reunião do Conselho de Ética da Câmara, voto em separado pedindo a suspensão temporária do mandato do deputado João Magno (PT-MG), como pena alternativa.
O relator do processo, deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), recomendou a cassação do mandato do petista, mas um pedido de vista da deputada adiou para hoje a votação no Conselho.
Segundo Guadagnin, "diante das circunstâncias do caso e da transparência com que atuou Magno, seria recomendável a aprovação parcial do relatório de Carneiro, substituindo a perda do mandato pela suspensão por período a ser arbitrado pelo Conselho".
Magno é acusado de ter recebido R$ 426 mil das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema do "mensalão".
Em sua defesa, o deputado afirmou que recebeu os recursos em boa-fé, por orientação da direção nacional do PT. O dinheiro foi utilizado para saldar dívidas de sua campanha a deputado federal, em 2002, e a prefeito do município de Ipatinga (MG), em 2004. Porém, a prestação de contas ao TRE de Minas Gerais só foi feita em outubro de 2005, depois do escândalo do "mensalão".
Pouco antes de começar a reunião de hoje, Magno acusou o relator de usar "dois pesos e duas medidas" ao recomendar sua cassação. Ele lembrou que Carneiro votou pela absolvição do deputado Roberto Brant (PFL-MG) no Conselho, por ser seu correligionário. Na opinião de Magno, o caso de Brant é semelhante ao seu e deveria ter o mesmo julgamento de Carneiro.
"Se houver coerência, João Magno será absolvido, porque se o plenário absolveu Romeu Queiroz (PTB-MG) mais motivos tem para inocentar João Magno", afirmou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
Com informações da Agência Câmara
Especial
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Ângela Guadagnin pede pena alternativa para João Magno
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da Folha Online, em Brasília
A deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) apresentou nesta quinta-feira, durante reunião do Conselho de Ética da Câmara, voto em separado pedindo a suspensão temporária do mandato do deputado João Magno (PT-MG), como pena alternativa.
O relator do processo, deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), recomendou a cassação do mandato do petista, mas um pedido de vista da deputada adiou para hoje a votação no Conselho.
Segundo Guadagnin, "diante das circunstâncias do caso e da transparência com que atuou Magno, seria recomendável a aprovação parcial do relatório de Carneiro, substituindo a perda do mandato pela suspensão por período a ser arbitrado pelo Conselho".
Magno é acusado de ter recebido R$ 426 mil das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema do "mensalão".
Em sua defesa, o deputado afirmou que recebeu os recursos em boa-fé, por orientação da direção nacional do PT. O dinheiro foi utilizado para saldar dívidas de sua campanha a deputado federal, em 2002, e a prefeito do município de Ipatinga (MG), em 2004. Porém, a prestação de contas ao TRE de Minas Gerais só foi feita em outubro de 2005, depois do escândalo do "mensalão".
Pouco antes de começar a reunião de hoje, Magno acusou o relator de usar "dois pesos e duas medidas" ao recomendar sua cassação. Ele lembrou que Carneiro votou pela absolvição do deputado Roberto Brant (PFL-MG) no Conselho, por ser seu correligionário. Na opinião de Magno, o caso de Brant é semelhante ao seu e deveria ter o mesmo julgamento de Carneiro.
"Se houver coerência, João Magno será absolvido, porque se o plenário absolveu Romeu Queiroz (PTB-MG) mais motivos tem para inocentar João Magno", afirmou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
Com informações da Agência Câmara
Especial
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