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17/02/2006 - 06h00

Telemar patrocina empresa de filho de Lula

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da Folha Online
da Folha de S.Paulo

Reportagem publicada na edição de hoje da Folha mostra que a Telemar, a maior operadora de telefonia fixa do país, gasta anualmente quase R$ 5 milhões com patrocínio e produção nos programas da Gamecorp, empresa de videogames de Fábio Luis Lula da Silva, filho do presidente da República.

A reportagem, assinada pelo jornalista Fernando Rodrigues, lembra que a Telemar já havia feito um aporte de capital de R$ 5 milhões na empresa do filho de Lula no final de 2004. O dinheiro é usado para comprar espaço nas emissoras e colocar a atração no ar.

De acordo com a reportagem, o número exato do investimento de publicidade é de R$ 4,989 milhões --R$ 415,75 mil mensais. O dinheiro é dividido entre programas transmitidos pela TV Bandeirantes e Mix TV --essa última uma emissora apenas captada em UHF (forma de transmissão de baixo alcance) ou em algumas operadoras de TV a cabo.

A reportagem mostra que outras empresas de porte também fizeram propaganda nos programas de TV sobre videogames produzidos pela empresa do filho de Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os que já anunciaram estão também a Gradiente e a Sadia. "A Gradiente é do empresário Eugênio Staub, um dos primeiros homens de negócios de porte que manifestou apoio a Lula em 2002. A Sadia é a empresa onde fez carreira o ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)", lembra o texto.

Outro lado

A Telemar argumenta que se trata de um investimento estratégico, com bom retorno e que visa atingir um público específico. Ao todo, são quatro programas de 30 minutos e um de três minutos. O que de maior audiência pontuou 0,92 ponto no Ibope nacional (505.440 de pessoas sintonizadas) e 1,12 ponto na Grande São Paulo (197.960 pessoas), segundo números de janeiro.

Procurada pela Folha, a Sadia informa que comprou algumas inserções publicitárias no programa de games da empresa do filho do presidente Lula no ano passado. Porém, a veiculação aconteceu em períodos intercalados, de maneira não contínua, e já não é feita mais desde o final de 2005. A empresa não revela os valores investidos.

A Gradiente informa que não é mais patrocinadora da grade de programação dos programas da Gamecorp. A companhia não deu detalhes sobre o prazo do contrato com a Bandeirantes ou volume gasto em publicidade nesses programas.

Especial
  • Confira a íntegra da reportagem de Fernando Rodrigues (Só assinantes)
  • Leia o que já foi publicado sobre a Gamecorp
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