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17/02/2006
-
18h37
da Folha Online
A Polícia Federal prendeu hoje em Campo Grande (MS) Marcos André Avila de Oliveira, 28, que prestava serviços de segurança pessoal para o presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral. Oliveira é apontado como autor da carta com ameaças de morte enviada à casa do senador na noite de terça-feira.
A Justiça Federal do Mato Grosso do Sul está analisando o pedido da PF de prisão temporária do vigilante. Ele confessou ter escrito a carta em depoimento para a PF e que redigiu o texto com o objetivo de valorizar seu serviço e dessa forma melhorar seu contrato de prestação de serviços de segurança. Na carta, ele ameaça atacar a mulher e as três filhas de Delcídio.
Em seu depoimento, o vigilante negou motivações políticas para as ameaças. Segundo afirmou à polícia, também contribuiu o medo de perder o emprego: ele sofreu um acidente automobilístico e, como quebrou a clavícula, temia ser dispensado.
A Polícia chegou ao segurança por indícios fornecidos pela própria carta. Segundo a assessoria da PF, dois elementos praticamente entregaram o funcionário: primeiro, o texto mencionar o tratamento de carinho que o senador utiliza com as filhas, o que já indicou a ligação de alguém com conhecimento íntimo da rotina da casa; o segundo ponto foi o uso do termo "vigilante" na carta. A PF considerou o termo técnico demais e um indício de o autor era alguém do meio da segurança privada.
Oliveira foi indiciado pelos crimes de injúria, crime praticado contra funcionário público e ameaça. A pena prevista para esses crimes varia de 6 meses a 1 ano de detenção. O vigilante prestava serviços de segurança privada à família do senador há cerca de um ano.
Segundo a PF, a confissão foi obtida depois dos policiais ouvirem depoimentos e cumprirem mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal em Mato Grosso do Sul, no escritório da mulher do segurança e na residência do casal. No escritório, foi apreendido o computador onde os peritos federais encontraram o arquivo com a carta contendo as ameaças.
Um assessor do senador encaminhou a carta à Polícia Federal em Campo Grande no final da tarde desta quarta-feira.
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A Polícia Federal prendeu hoje em Campo Grande (MS) Marcos André Avila de Oliveira, 28, que prestava serviços de segurança pessoal para o presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral. Oliveira é apontado como autor da carta com ameaças de morte enviada à casa do senador na noite de terça-feira.
A Justiça Federal do Mato Grosso do Sul está analisando o pedido da PF de prisão temporária do vigilante. Ele confessou ter escrito a carta em depoimento para a PF e que redigiu o texto com o objetivo de valorizar seu serviço e dessa forma melhorar seu contrato de prestação de serviços de segurança. Na carta, ele ameaça atacar a mulher e as três filhas de Delcídio.
Em seu depoimento, o vigilante negou motivações políticas para as ameaças. Segundo afirmou à polícia, também contribuiu o medo de perder o emprego: ele sofreu um acidente automobilístico e, como quebrou a clavícula, temia ser dispensado.
A Polícia chegou ao segurança por indícios fornecidos pela própria carta. Segundo a assessoria da PF, dois elementos praticamente entregaram o funcionário: primeiro, o texto mencionar o tratamento de carinho que o senador utiliza com as filhas, o que já indicou a ligação de alguém com conhecimento íntimo da rotina da casa; o segundo ponto foi o uso do termo "vigilante" na carta. A PF considerou o termo técnico demais e um indício de o autor era alguém do meio da segurança privada.
Oliveira foi indiciado pelos crimes de injúria, crime praticado contra funcionário público e ameaça. A pena prevista para esses crimes varia de 6 meses a 1 ano de detenção. O vigilante prestava serviços de segurança privada à família do senador há cerca de um ano.
Segundo a PF, a confissão foi obtida depois dos policiais ouvirem depoimentos e cumprirem mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal em Mato Grosso do Sul, no escritório da mulher do segurança e na residência do casal. No escritório, foi apreendido o computador onde os peritos federais encontraram o arquivo com a carta contendo as ameaças.
Um assessor do senador encaminhou a carta à Polícia Federal em Campo Grande no final da tarde desta quarta-feira.
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