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20/02/2006
-
17h29
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O sub-relator de fundos de pensão da CPI dos Correios, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), disse nesta segunda-feira estar comprovado o relacionamento entre o ex-assessor da Casa Civil e ex-secretário de Comunicação do PT Marcelo Sereno e operadores de mercado beneficiados pelas perdas de dinheiro dos fundos de pensão.
As investigações confirmariam também o envolvimento de Sereno na indicação de diretores de fundos de pensão.
Hoje, Murilo de Almeida Rego e sua mulher Rogéria Costa Beber, que teriam se beneficiado de recursos dos fundos de pensão, depuseram à CPI dos Correios e confirmaram ter relações pessoais com Sereno.
Murilo disse ser amigo pessoal do petista "desde o tempo que ele [Sereno] era da CUT", mas negou que conversasse sobre investimentos em fundos de pensão. "Não comprei nem vendi para fundo de pensão. Apenas ganhei dinheiro em fundos de investimento em que os fundos de pensão operaram", afirmou Murilo.
No entendimento de ACM Neto, no entanto, há indícios de irregularidades e operações direcionadas no fundo. Na tentativa de confirmar suas desconfianças, o deputado tentará na sessão administrativa de amanhã apoio para aprovar a convocação de Marcelo Sereno.
O irmão de Murilo, Christian Almeida Rego, também se beneficiou das perdas de fundos. A prima de Christian, Fabiana Carnaval, ex-gerente do Nucleos, é outra investigada pela CPI e apontada como uma das responsáveis pelos prejuízos do fundo de pensão.
Tanto Murilo quanto Rogéria trabalharam em gabinetes de políticos. Ele trabalhou como assessor parlamentar de Lindberg Faria, prefeito de Nova Iguaçu; ela foi assessora do vereador do Rio de Janeiro Fernando Gusmão (PC do B). Este último recebeu, inclusive, R$ 20 mil de contribuição de Rogéria.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
ACM Neto diz que ligação entre Sereno e operadores de mercado está comprovada
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da Folha Online, em Brasília
O sub-relator de fundos de pensão da CPI dos Correios, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), disse nesta segunda-feira estar comprovado o relacionamento entre o ex-assessor da Casa Civil e ex-secretário de Comunicação do PT Marcelo Sereno e operadores de mercado beneficiados pelas perdas de dinheiro dos fundos de pensão.
As investigações confirmariam também o envolvimento de Sereno na indicação de diretores de fundos de pensão.
Hoje, Murilo de Almeida Rego e sua mulher Rogéria Costa Beber, que teriam se beneficiado de recursos dos fundos de pensão, depuseram à CPI dos Correios e confirmaram ter relações pessoais com Sereno.
Murilo disse ser amigo pessoal do petista "desde o tempo que ele [Sereno] era da CUT", mas negou que conversasse sobre investimentos em fundos de pensão. "Não comprei nem vendi para fundo de pensão. Apenas ganhei dinheiro em fundos de investimento em que os fundos de pensão operaram", afirmou Murilo.
No entendimento de ACM Neto, no entanto, há indícios de irregularidades e operações direcionadas no fundo. Na tentativa de confirmar suas desconfianças, o deputado tentará na sessão administrativa de amanhã apoio para aprovar a convocação de Marcelo Sereno.
O irmão de Murilo, Christian Almeida Rego, também se beneficiou das perdas de fundos. A prima de Christian, Fabiana Carnaval, ex-gerente do Nucleos, é outra investigada pela CPI e apontada como uma das responsáveis pelos prejuízos do fundo de pensão.
Tanto Murilo quanto Rogéria trabalharam em gabinetes de políticos. Ele trabalhou como assessor parlamentar de Lindberg Faria, prefeito de Nova Iguaçu; ela foi assessora do vereador do Rio de Janeiro Fernando Gusmão (PC do B). Este último recebeu, inclusive, R$ 20 mil de contribuição de Rogéria.
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