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22/02/2006
-
15h06
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online, em Sorocaba
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, manteve nesta quarta-feira o tom conciliador adotado ontem à noite no jantar com a bancada federal tucana em Brasília. Hoje, num sinal de alinhamento com a cúpula, Alckmin descartou a possibilidade de realização de prévias para escolha do candidato do PSDB à Presidência da República.
"Não há razão, neste momento, para estarmos discutindo prévias, porque nós estamos buscando entendimento agora", disse o governador após inaugurar um restaurante da rede Bom Prato, em Sorocaba (100 km a oeste de São Paulo).
O novo discurso moderado foi adotado após o almoço de ontem entre Alckmin e o triunvirato tucano, formado pelo presidente do partido, Tasso Jereissati, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo governador de Minas, Aécio Neves. À noite, para provar que não queria lançar uma candidatura "solo", Alckmin chegou a admitir a possibilidade de apoiar qualquer candidato do PSDB à Presidência.
Segundo reportagem publicada na edição desta quarta pela Folha, Alckmin teria se comprometido no almoço de ontem a não insistir na realização das prévias. Apesar da contrariedade, Tasso e FHC admitiram a possibilidade de realização de prévias nos últimos dias. Nos bastidores, entretanto, a cúpula prefere o entendimento interno às prévias.
Hoje, Alckmin disse que as prévias não representam um problema para o PSDB. "Problema não existe. Eu só acho que neste momento não cabe colocar prévias porque estamos buscando entendimento."
Pesquisa Datafolha
Alckmin voltou a minimizar o resultado da pesquisa Datafolha, divulgada na edição desta quarta da Folha. A pesquisa mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser o favorito para a eleição presidencial de outubro, batendo tanto Serra quanto Alckmin.
Pela primeira vez desde agosto do ano passado, o Datafolha apurou que Lula está à frente de Serra no segundo turno também.
O petista tem 48% das intenções de voto (no início de fevereiro, tinha 41%). A pesquisa mostra que Serra caiu de 49% para 43% nas intenções de voto no segundo turno. No primeiro turno, o Datafolha apurou pela primeira vez em quatro meses que o presidente Lula aparece à frente de Serra. Lula subiu de 33% para 39% desde a pesquisa dos dias 1º e 2 de fevereiro. Serra recuou e foi de 34% para 31%.
Com Alckmin na disputa, em relação à pesquisa anterior, Lula passou de 36% para 43% no primeiro turno, enquanto o governador caiu de 20% para 17%. No segundo turno, o placar é 53% a 35% para o petista.
"Não teve grande alteração em relação às últimas pesquisas publicadas. [A queda dos tucanos] foi mínima. Foi só três pontinhos, é muita pequena. A realidade é que nós estamos fora da televisão. Quem está na televisão 'full time' é o presidente Lula", disse Alckmin.
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Alckmin mantém discurso conciliador e rejeita prévias
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da Folha Online, em Sorocaba
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, manteve nesta quarta-feira o tom conciliador adotado ontem à noite no jantar com a bancada federal tucana em Brasília. Hoje, num sinal de alinhamento com a cúpula, Alckmin descartou a possibilidade de realização de prévias para escolha do candidato do PSDB à Presidência da República.
"Não há razão, neste momento, para estarmos discutindo prévias, porque nós estamos buscando entendimento agora", disse o governador após inaugurar um restaurante da rede Bom Prato, em Sorocaba (100 km a oeste de São Paulo).
O novo discurso moderado foi adotado após o almoço de ontem entre Alckmin e o triunvirato tucano, formado pelo presidente do partido, Tasso Jereissati, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo governador de Minas, Aécio Neves. À noite, para provar que não queria lançar uma candidatura "solo", Alckmin chegou a admitir a possibilidade de apoiar qualquer candidato do PSDB à Presidência.
Segundo reportagem publicada na edição desta quarta pela Folha, Alckmin teria se comprometido no almoço de ontem a não insistir na realização das prévias. Apesar da contrariedade, Tasso e FHC admitiram a possibilidade de realização de prévias nos últimos dias. Nos bastidores, entretanto, a cúpula prefere o entendimento interno às prévias.
Hoje, Alckmin disse que as prévias não representam um problema para o PSDB. "Problema não existe. Eu só acho que neste momento não cabe colocar prévias porque estamos buscando entendimento."
Pesquisa Datafolha
Alckmin voltou a minimizar o resultado da pesquisa Datafolha, divulgada na edição desta quarta da Folha. A pesquisa mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser o favorito para a eleição presidencial de outubro, batendo tanto Serra quanto Alckmin.
Pela primeira vez desde agosto do ano passado, o Datafolha apurou que Lula está à frente de Serra no segundo turno também.
O petista tem 48% das intenções de voto (no início de fevereiro, tinha 41%). A pesquisa mostra que Serra caiu de 49% para 43% nas intenções de voto no segundo turno. No primeiro turno, o Datafolha apurou pela primeira vez em quatro meses que o presidente Lula aparece à frente de Serra. Lula subiu de 33% para 39% desde a pesquisa dos dias 1º e 2 de fevereiro. Serra recuou e foi de 34% para 31%.
Com Alckmin na disputa, em relação à pesquisa anterior, Lula passou de 36% para 43% no primeiro turno, enquanto o governador caiu de 20% para 17%. No segundo turno, o placar é 53% a 35% para o petista.
"Não teve grande alteração em relação às últimas pesquisas publicadas. [A queda dos tucanos] foi mínima. Foi só três pontinhos, é muita pequena. A realidade é que nós estamos fora da televisão. Quem está na televisão 'full time' é o presidente Lula", disse Alckmin.
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