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23/02/2006
-
15h51
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O assessor do ministro Antonio Palocci (Fazenda), Ademirson Ariovaldo, deve voltar a depor à CPI dos Bingos. O presidente da comissão, Efraim Morais (PFL-PB), afirmou que há integrantes da CPI que devem apresentar nas próximas semanas requerimentos para uma nova convocação.
A quebra do sigilo telefônico do assessor de Palocci mostrou intensa troca de ligações do celular com ex-assessores de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto, como Rogério Buratti, Vladimir Poleto e Ralf Barquete, todos investigados no caso da renovação conturbada do contrato entre a Caixa Econômica Federal e a GTech, empresa de tecnologia que controla os sistemas de loteria.
Novas análises dos dados telefônicos, publicadas pelo "Correio Braziliense", mostraram ligações ainda não investigadas pela comissão entre Ademirson e o ex-executivo do grupo Leão Leão Marcelo Franzine, investigado pelo Ministério Público por fraudes em licitações. A empresa teria pago, entre 2001 e 2002, propina à Prefeitura de Ribeirão Preto (SP), ainda na administração Palocci. O dinheiro teria como destinação o caixa dois do PT.
Ademirson teria trocado telefonemas ainda com Roberto Carlos Kurzweil, dono do carro supostamente usado para transportar dólares de Cuba, e com o empresário José Roberto Colnaghi, dono do jatinho usado pelo ministro Palocci em viagem a Ribeirão Preto em 2003.
No depoimento prestado à CPI, Ademirson disse que os telefonemas para Poleto, Barquete e Buratti eram para tratar de assuntos pessoais, o que não convenceu os integrantes da comissão.
No relatório parcial da comissão, o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) sugeriu o indiciamento do assessor de Palocci por formação de quadrilha, corrupção passiva, improbidade administrativa e descumprimento da lei de licitações.
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Assessor de Palocci deve voltar à CPI dos Bingos
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da Folha Online, em Brasília
O assessor do ministro Antonio Palocci (Fazenda), Ademirson Ariovaldo, deve voltar a depor à CPI dos Bingos. O presidente da comissão, Efraim Morais (PFL-PB), afirmou que há integrantes da CPI que devem apresentar nas próximas semanas requerimentos para uma nova convocação.
A quebra do sigilo telefônico do assessor de Palocci mostrou intensa troca de ligações do celular com ex-assessores de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto, como Rogério Buratti, Vladimir Poleto e Ralf Barquete, todos investigados no caso da renovação conturbada do contrato entre a Caixa Econômica Federal e a GTech, empresa de tecnologia que controla os sistemas de loteria.
Novas análises dos dados telefônicos, publicadas pelo "Correio Braziliense", mostraram ligações ainda não investigadas pela comissão entre Ademirson e o ex-executivo do grupo Leão Leão Marcelo Franzine, investigado pelo Ministério Público por fraudes em licitações. A empresa teria pago, entre 2001 e 2002, propina à Prefeitura de Ribeirão Preto (SP), ainda na administração Palocci. O dinheiro teria como destinação o caixa dois do PT.
Ademirson teria trocado telefonemas ainda com Roberto Carlos Kurzweil, dono do carro supostamente usado para transportar dólares de Cuba, e com o empresário José Roberto Colnaghi, dono do jatinho usado pelo ministro Palocci em viagem a Ribeirão Preto em 2003.
No depoimento prestado à CPI, Ademirson disse que os telefonemas para Poleto, Barquete e Buratti eram para tratar de assuntos pessoais, o que não convenceu os integrantes da comissão.
No relatório parcial da comissão, o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) sugeriu o indiciamento do assessor de Palocci por formação de quadrilha, corrupção passiva, improbidade administrativa e descumprimento da lei de licitações.
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