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24/02/2006
-
12h12
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Repercutiu mal o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no Congresso Nacional. Tanto oposição como governistas criticaram o desempenho da economia brasileira, que segundo os dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) cresceu apenas 2,3% no ano passado. De acordo com a estimativa da Cepal este deve ser o segundo pior resultado da América Latina, superando somente o PIB projetado para o Haiti.
"O que é grave é que esta é uma média que se estabeleceu no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No primeiro ano o crescimento foi zero. No segundo ano de governo o crescimento foi de pífios 4% e no terceiro ano 2,3%. Uma total decepção", afirmou o líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA).
Para o vice-líder do PT, deputado Walter Pinheiro (BA), o resultado do PIB demonstra uma distorção do desempenho da economia brasileira. "A performance da economia festejada pela equipe econômica, com queda do risco Brasil, baixa do dólar e controle da inflação não se refletiu em resultados internos", avaliou Pinheiro.
Segundo Aleluia, toda a política econômica do governo está voltada para os bancos. "Foi um trabalho orientado pelos bancos e para os bancos que tiveram novamente um lucro recorde em 2005. Prova que o Brasil é um país de extremos. Uma arrecadação de impostos recorde, superávit recorde e crescimento pífio", avaliou o líder da minoria.
Tanto Aleluia como Walter Pinheiro não vêem expectativas de melhora para o desempenho da economia em 2006. "Não se pode prever nada de bom para o último ano deste governo, que não consegue controlar seus gastos e não investe", afirmou Aleluia.
Pinheiro, menos pessimista diz que o governo precisa ousar para melhorar. "Falta ousadia à equipe econômica. Se não conseguir unir os bons resultados obtidos lá fora com o desempenho aqui dentro o governo vai manter o crescimento nesta faixa . Tem que começar por reduzir a taxa de juros", disse o petista.
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Oposição e governo recebem mal resultado do PIB
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da Folha Online, em Brasília
Repercutiu mal o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no Congresso Nacional. Tanto oposição como governistas criticaram o desempenho da economia brasileira, que segundo os dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) cresceu apenas 2,3% no ano passado. De acordo com a estimativa da Cepal este deve ser o segundo pior resultado da América Latina, superando somente o PIB projetado para o Haiti.
"O que é grave é que esta é uma média que se estabeleceu no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No primeiro ano o crescimento foi zero. No segundo ano de governo o crescimento foi de pífios 4% e no terceiro ano 2,3%. Uma total decepção", afirmou o líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA).
Para o vice-líder do PT, deputado Walter Pinheiro (BA), o resultado do PIB demonstra uma distorção do desempenho da economia brasileira. "A performance da economia festejada pela equipe econômica, com queda do risco Brasil, baixa do dólar e controle da inflação não se refletiu em resultados internos", avaliou Pinheiro.
Segundo Aleluia, toda a política econômica do governo está voltada para os bancos. "Foi um trabalho orientado pelos bancos e para os bancos que tiveram novamente um lucro recorde em 2005. Prova que o Brasil é um país de extremos. Uma arrecadação de impostos recorde, superávit recorde e crescimento pífio", avaliou o líder da minoria.
Tanto Aleluia como Walter Pinheiro não vêem expectativas de melhora para o desempenho da economia em 2006. "Não se pode prever nada de bom para o último ano deste governo, que não consegue controlar seus gastos e não investe", afirmou Aleluia.
Pinheiro, menos pessimista diz que o governo precisa ousar para melhorar. "Falta ousadia à equipe econômica. Se não conseguir unir os bons resultados obtidos lá fora com o desempenho aqui dentro o governo vai manter o crescimento nesta faixa . Tem que começar por reduzir a taxa de juros", disse o petista.
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